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Música - Sua Origem e Uso Conforme Registrado na Escritura


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ÍNDICE


 

Introdução


Este artigo não foi escrito para condenar instrumentos musicais, pois o prazer da música agradável não é errado em seu lugar, mas sim para traçar seu uso conforme registrado na Palavra de Deus, e procurar descobrir, na Escritura, se eles têm um lugar na adoração Cristã e em atrair pecadores a Cristo. Eles, definitivamente, tinham um lugar na adoração judaica, mesmo assim, nunca foram usados entre os pagãos no Velho Testamento para atrair pecadores a Deus. Homens e mulheres sempre foram “de novo gerados... pela Palavra de Deus”, por meio da operação do Espírito de Deus (1 Pe 1:23). Nosso prazer com a música, portanto, não deve ser nosso guia nesses assuntos, mas sim a Palavra de Deus, pois lemos: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra” (2 Tm 3:16-17).


Achamos que será útil uma consideração cuidadosa da introdução e uso de instrumentos musicais, conforme registrado na Escritura, em conexão com nosso assunto, pois nos é dito que “nenhuma... Escritura é de particular interpretação” (2 Pe 1:20). Devemos, portanto, considera a Escritura como um todo harmonioso, a fim de obter seu devido alcance e, assim, manejar corretamente a Palavra da verdade (2 Tm 2:15). Consideremos este assunto em oração e com o coração disposto a ser ensinado por Deus.


O Começo no Mundo


É um pensamento bastante preocupante considerar a época em que o uso de instrumentos musicais começou no mundo. Caim havia saído da presença do Senhor depois de matar seu irmão, e seu filho construiu uma cidade onde o entretenimento, a ciência e os negócios começaram (Gn 4:16-24). Jubal, um de seus descendentes, era o “pai de todos os que tocam harpa e órgão” (v. 21), e lemos em Jó 21:7-15 sobre seu uso para prazer, e em Daniel 3:4-7, para a adoração idólatra. Assim, uma vez que sabemos que a música tem um efeito tão real sobre os sentidos e emoções, surge a questão quanto ao seu uso para produzir uma verdadeira mudança de coração – uma nova vida no homem caído.


O Começo Entre o Povo de Deus


A primeira menção do uso de instrumentos musicais em conexão com a adoração ao Senhor é após o primeiro canto registrado na Bíblia. Moisés, com os israelitas redimidos, cantou o cântico da redenção às margens do Mar Vermelho para o lado do deserto (Êx 15:1-19). Sabemos que Deus sempre mostra Seu pensamento sobre algo quando apresenta isso na Escritura pela primeira vez, e assim esta bela canção é cantada sem a ajuda de instrumento musical, tanto quanto sabemos da Escritura. Tudo se referia sobre as grandes coisas que o Senhor havia feito por Seu povo ao redimi-lo da escravidão do Egito por sangue e por poder. Depois disso, Miriã saiu com o tamboril e a dança, mas sua canção indica que ela não entrou na plenitude da bênção como foi com Moisés (Êx 15:20-21).


Outro exemplo de seu uso foi quando o rei Saul foi recebido por um grupo de profetas tocando instrumentos musicais. Embora ele não fosse um homem regenerado, suas emoções foram formadas, e ele se juntou aos profetas e profetizou (1 Sm 10:5-7). Isso certamente aconteceu com muitos homens não salvos desde então, que, estimulados pela música religiosa, fizeram profissões que não eram verdadeiras. A música sempre mexe com as emoções. Algum tempo depois desse evento na vida de Saul, lemos que ele foi desobediente à Palavra de Deus e foi perturbado por um espírito maligno, mas quando Davi tocava harpa para ele, o espírito maligno se ia dele, mas voltava mais tarde (1 Sm 16:14-23). A música, vemos aqui também, trabalhou em seus sentidos, pois Saul não era um verdadeiro crente, e a música não produziu nenhuma mudança de coração, mas apenas o tirava de seu estado infeliz por um tempo.


Música e o Templo


Chegamos agora à grande parte de que a música foi dada em conexão com o templo, e aquele sistema de adoração judaica que foi dado e reconhecido por Deus. Esse fato é trazido à tona definitivamente na dedicação do templo, para a qual chamamos atenção especial aqui. Em 2 Crônicas 5:11-14, somos informados sobre esse evento, e podemos dizer sem dúvida que foi o evento musical mais maravilhoso que já aconteceu no mundo. Havia cento e vinte sacerdotes soando com trombetas e instrumentos musicais de todos os tipos, junto com um coro, todos vestidos de linho branco. A harmonia foi perfeita naquela ocasião, pois lemos que os trompetistas “uniformemente tocavam as trombetas e cantavam para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao SENHOR”. Além disso, Deus mostrou Sua plena aprovação de tudo isso, pois no exato momento em que tudo estava no seu melhor, “a glória do SENHOR encheu a Casa de Deus”. Também podemos mencionar aqui que, de acordo com isso, os instrumentos musicais são frequentemente mencionados no livro dos Salmos em conexão com a adoração ao Senhor.


Então, se Deus aprovou tudo isso em conexão com a adoração de Israel, por que não deveria ser o mesmo no Cristianismo? Houve uma razão especial pela qual Ele fez isso na dedicação do templo e nos Salmos? Houve alguma mudança nos caminhos de Deus com o homem desde aquela época? Acreditamos que essas são perguntas que devemos responder e, é claro, para que as respostas tenham algum valor, elas devem vir da Palavra de Deus.


O Homem Natural


A nação de Israel era apenas uma amostra do homem natural (Am 3:2), e estava sendo provada para ver se poderia produzir algum fruto para Deus. Se pudesse haver qualquer mudança operada no coração do homem por coisas externas, então os melhores meios seriam usados para produzi-la (Is 5:1-7). Se um “santuário terrestre” fizesse voltar o coração para Deus, então Deus lhes daria isso (Hb 9:1-12). O belo templo, os sacerdotes vestidos, os bons cantores e a grande orquestra; tudo o que atrairia os sentidos e os instintos religiosos do homem foi dado a Israel para essa prova. Então, acima de tudo, eles tinham a presença visível de Deus entre eles, pois a nuvem de glória encheu a casa de Deus. Poderia algo mais ser feito para atrair o coração natural para Deus, se de fato pudesse ser atraído? Não! A “excelente vide” só produziu “uvas bravas” e a “figueira” não produziu nada “senão folhas” (Is 5:2, 4; Mt 21:17-20). Quando, finalmente, depois de longos anos de provas, Deus enviou Seu Filho, sabemos que Ele foi rejeitado pelos mesmos que se orgulhavam do templo e de sua adoração, e Ele teve que dizer: “Eis que a vossa casa vos ficará deserta” (Mt 23:38). A mulher de Samaria, ao perguntar onde deveria adorar, descobriu que, quando o Senhor foi rejeitado, tinha havido uma mudança, pois Ele lhe disse: “Mulher, crê-Me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém, adorareis o Pai... Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim O adorem” (Jo 4:21, 23). Que revelação foi essa para uma pobre pecadora salva pela graça!


O Cristianismo


O Cristianismo, então, é uma coisa inteiramente nova, pois o “vinho novo” do Cristianismo deve ser colocado em “odres novos” (Mt 9:17). Deus não é servido pelas mãos dos homens agora (At 17:25), pois o “primeiro homem” é inteiramente colocado de lado, “crucificado com Cristo” (Rm 6:6). “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura [criação – JND] é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo e tudo isso provém de Deus” (2 Co 5:17-18). Novamente lemos em Filipenses 3:3, “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no [pelo – TB] Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne”. Outra passagem diz: “Temos um altar de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo” (Hb 13:10). Nesses versículos, aprendemos que a velha ordem das coisas passou, e retornar a ela é dizer que há algum bem na carne, embora o teste de Deus sobre Israel tenha provado que não há. O Senhor Jesus disse: “É o Espírito que vivifica, a carne para nada aproveita” (Jo 6:63 – JND). Ela foi condenada e crucificada diante de Deus na cruz (Rm 8:3).


A Cristandade


Contudo, a Cristandade demora a aceitar esse fato solene. Gostariam de ter pelo menos um pouco da velha ordem de coisas, que foi dada para provar o homem em seu estado natural. Agrada ao coração natural ter essas coisas. Portanto, colocam o “vinho novo” do Cristianismo nos “odres velhos” do Judaísmo. Constroem belos “edifícios”, têm uma ordem e vestuário especiais para seus pregadores e, em seus cultos religiosos, usam instrumentos musicais e outras coisas, todos emprestados da adoração judaica (Judaísmo). Alguns grupos Cristãos, é claro, têm mais desse tipo de coisa do que outros, mas se é certo ter algo disso, então devemos ter TUDO o que Deus deu a Israel. Se, por outro lado, foi colocado de lado, então não tem lugar no culto Cristão. A esse respeito, é um fato interessante que, na noite em que o Senhor Jesus, no cenáculo, instituiu o memorial para lembrá-Lo, lemos: “E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras” (Mt 26:30). A simplicidade daquela ocasião, sem menção a instrumentos musicais, é certamente digna de nota.


A Igreja Primitiva


Pode ser interessante mencionar aqui que a Igreja Cristã primitiva não usava instrumentos musicais durante alguns séculos. (Para detalhes desse fato, veja em “Música Instrumental na Adoração e Testemunho Cristão” por C. H. Brown). No final do capítulo 2, depois de ter prestado um longo depoimento, C. H. Brown afirma, “Em vista de todas as evidências citadas quanto à ausência de música nos primeiros setecentos anos da história da Igreja, em vista da oposição tempestuosa que teve que encontrar durante os setecentos anos seguintes, e em vista da santa oposição a ela até o século XIX, não podemos justamente concluir que a história da Igreja de Deus na Terra é esmagadoramente oposta à introdução de instrumentos musicais na adoração e testemunho da Igreja?”. O Sr. C. H. Spurgeon e John Wesley, que foram fervorosos evangelistas do passado, não usaram instrumentos musicais no serviço deles para o Senhor. Foi apenas nos últimos dois séculos ou menos que os instrumentos se tornaram aceitos e usados extensivamente na atividade evangélica.


A Escritura


É claro que a grande questão para nós é: “que diz a Escritura?” (Rm 4:3). A Palavra de Deus deve ser nosso guia, e é importante observarmos que não há uma menção de instrumentos musicais sendo usados pela Igreja primitiva, nos Atos ou nas epístolas, mas falam sobre cantar e salmodiar no coração para o Senhor. Certamente, se os instrumentos musicais tivessem um lugar no culto e serviço Cristãos, Deus teria mencionado isso em Sua Palavra, pois Ele definitivamente nos falou sobre seu uso no Judaísmo. Ao invés disso temos passagens como, “ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração” (Cl 3:16). E, “Portanto ofereçamos sempre, por Ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o Seu nome” (Hb 13:15). Deus Se deleita em tal adoração (Oh, que houvesse mais disso, pois Ele é digno!), mas quando introduzimos qualquer coisa do ritual da adoração judaica no Cristianismo, estamos voltando ao que as Escrituras chamam de “os rudimentos do mundo” (Cl 2:20). O Cristianismo não é uma extensão do Judaísmo, ou mesmo uma melhoria nele, mas uma coisa inteiramente nova.


Tampouco há qualquer apoio para o uso de instrumentos musicais na obra evangélica, pois não há registro de tal apelo nos trabalhos dos apóstolos. Eles simplesmente pregaram a Palavra e cantaram na prisão de Filipos. O Senhor Jesus disse: “Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, o não trouxer” (Jo 6:44). Deus opera pelo Seu Espírito para atrair almas a Cristo e nos diz para pregar a Palavra, deixando os resultados para Ele. “Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela Sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, Poder de Deus e Sabedoria de Deus... para que nenhuma carne se glorie perante Ele” (1 Co 1:21-29). Paulo sabia o que as pessoas queriam, mas procurou agradar ao Senhor, contando com Ele para os resultados. Sabemos que Deus é Soberano e trabalha quando, onde e como Lhe agrada, e nos regozijamos com isso (Fp 1:18), mas nosso caminho deve ser o da obediência, simples e inquestionável, a Ele. Podemos mencionar, neste ponto, que observamos que aqueles que são salvos sob essa mistura de Judaísmo e Cristianismo geralmente demoram a aprender a verdadeira posição Cristã. Tais pessoas geralmente querem esse tipo de coisa em tudo o que fazem para o Senhor.


Instrumentos Musicais no Lar Cristão


Depois, há a questão de qual lugar os instrumentos musicais poderiam ter no lar Cristão. Já notamos que os mundos dos negócios, entretenimento e ciência foram todos introduzidos pela posteridade de Caim e, como filhos de Deus, somos advertidos a não “amar” o mundo, pois desde que Cristo foi rejeitado e expulso, vemos o mundo sob o julgamento de Deus (Jo 12:31). Nunca devemos esquecer isso, e mesmo enquanto usamos o mundo, não devemos abusar dele (1 Co 7:31), isto é, não devemos ser levados por ele como parte dele, mas apenas de passagem (Jo 17:16). No entanto, podemos desfrutar de nossa ocupação no mundo dos negócios, bem como de certos prazeres naturais e invenções que os homens fizeram, pois ainda vivemos no mundo. Mas, deixar-se levar por essas coisas, de modo a ficar sob seu “domínio” (1 Co 6:12), certamente roubaria alguém em sua alma. Podemos desfrutar de uma música suave, mas não devemos confundi-la com o fruto do Espírito, pois mesmo um verdadeiro Cristão pode ser levado pela melodia do som, enquanto Deus valoriza a melodia no coração. Aprendamos a ser temperantes em todas as coisas (1 Co 9:25), e não abusemos da liberdade que temos n’Aquele que graciosamente nos deu “todas as coisas ricamente para desfrutarmos” (1 Tm 6:17 – JND).


O uso de instrumentos musicais no lar, no entanto, é uma questão diferente do uso deles para a adoração do Senhor ou para atrair pecadores a Ele. Deus nos deu “mel” (a doçura da natureza) e podemos apreciá-lo com moderação (Pv 24:13; 25:16), mas não tinha lugar nas ofertas Judaicas (Lv 2:11). Não estamos mortos para a natureza e há as alegrias naturais da vida doméstica que não têm lugar na adoração e no serviço ao Senhor. Um querido servo do Senhor escreveu: “Se eu pudesse colocar um pobre pai doente para dormir com música, eu tocaria a mais bela que pudesse encontrar; porém, no caso da adoração, só a prejudica ao introduzir o prazer dos sentidos naquilo que deveria ser o poder do Espírito de Deus”. (J. N. Darby Letters, Vol. 3, pág. 476 S. H.).


Instrumentos Musicais no Céu?


Alguns já perguntaram se haverá instrumentos musicais no céu, e à primeira vista Apocalipse 5 pode parecer isso, mas acredito que Apocalipse 14:2-3 nos dá a resposta. Grande parte da linguagem do livro do Apocalipse é figurativa, como a maioria sabe, e então aqui, foi a voz dos harpistas que João ouviu. Podemos estar bem certos de que a melodia do céu superará a melhor música que já ouvimos, e nada das invenções do homem será necessário para ajudar a melodia e o gozo celestiais. Aprendemos em Ezequiel 28:13 que Deus é capaz de colocar toda a doçura da música na criatura, pois no céu e na Terra tudo será para Sua glória e louvor naquele dia, para nunca ser estragado pelo pecado.


Deus nos deu o canto como uma maneira maravilhosa pela qual as vozes humanas podem ser combinadas em harmonia, e devemos buscar Sua ajuda, para cantarmos juntos de coração e em harmonia, ao salmodiarmos ao Senhor em nosso coração. Alguns de nós podem não ser capazes de cantar muito bem agora, e gostaríamos que nossa voz fosse mais melodiosa, mas isso é apenas um lembrete de que nossa casa não está aqui. O que o Senhor valoriza é a melodia no coração, mas introduzir instrumentos musicais porque não podemos cantar bem, é realmente apenas tornar as coisas mais agradáveis para nós mesmos, e não para o Senhor que conhece nosso coração. Essas limitações que muitos de nós temos devem nos fazer ansiar pelo dia em que estaremos com e como Cristo, capazes de louvá-Lo como gostaríamos, sem qualquer obstáculo, para sempre.


“Ó Senhor, sabemos que não importa

O quão doce a canção pode ser;

Nenhum coração, a não ser do Espírito ensinado

Salmodia para Ti.

Ó, Tu dás amplamente, pois tudo é Teu

O bom fruto do Espírito:

O louvor que emana da vida, só

Nosso Senhor vivo pode mover.”


Uma Palavra Final


Se houver alguém ainda não salvo lendo estas linhas, que tudo isso seja uma voz para você. Talvez você cante no coro em algum lugar, ou toque o órgão para o canto de hinos, mas permita-me avisá-lo de que, a menos que você tenha vindo como um pecador culpado perdido para o Senhor Jesus, e O tenha recebido como seu Salvador, você não pode salmodiar em seu coração para Ele. O Senhor Jesus disse para alguém, “Este povo honra-Me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mt 15:8). Nossa oração é que você possa ser levado a colocar sua confiança n’Ele hoje, e então você cantará de coração pleno, a canção dos redimidos: “Àquele que nos ama, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados... a Ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!” (Ap 1:5-6).


Gordon H. Hayhoe

 



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