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Palavras de Edificação 02

(Revista bimestral editada entre 1980 e 1997)



ÍNDICE



 


PODER IMEDIATO


O diretor de uma Empresa que cunhava moeda foi visitado por um amigo. Este, ao ser informado da grande quantidade de ouro bruto ou já cunhado que ali havia armazenado,

perguntou:

– Como é possível que você, com tão poucas pessoas empregadas aqui, não tenha medo de que venham ladrões armados e levem todo esse ouro?


Sorrindo, o diretor replicou:

– Não vê o meu amigo este botão ligado ao sistema de alarme? Ao acioná-lo terei logo toda a ajuda que necessito.


Assim é com o Cristão fiel: quando o perigo ou alguma tentação se apresenta pode tocar o alarme – a oração – e assim chama pelo Senhor, que é o seu ajudador. Imediatamente recebe toda a graça de que precisa.

 

SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS


"Uns magos" (v.1), instruídos por Deus, "vieram do Oriente a Jerusalém" (v.1) para adorar o "Rei dos judeus" (v.2). Quantos eram os magos (este era um título dado, no Oriente, aos reis e outras pessoas nobres), não sabemos. A idéia de que eram três vem do fato de que ofereceram ao Menino três presentes: "Ouro, incenso e mirra" (v.11).


Aqueles homens tementes a Deus eram gentios e não judeus. Mas "o rei Herodes, perturbou-se, e toda Jerusalém, com ele" (v.3). Nem o rei, que era idumeu, nem os judeus estavam em condições espirituais para dar as boas-vindas ao Rei que chegava. Mas foi o que fizeram uns gentios orientais. E quando Cristo morreu no Calvário de uma forma sem precedentes, não foi um judeu, mas um pagão, o centurião romano, quem confessou: "Verdadeiramente, Este era o Filho de Deus" (Mt 27:54). Pobres judeus! Desde a manjedoura até à cruz, desde a vinda de Cristo até à Sua aparição em breve na glória eles se manifestam como inimigos implacáveis de Cristo, seu Messias e Rei.


Ainda que os magos tivessem visto "a Sua estrela no Oriente” (v.2), foi a Escritura que assinalou o lugar do Seu nascimento, visto que o profeta Miquéias anunciara, sete séculos antes, que Cristo nasceria "em Belém, terra de Judá" (Mq 5:2; Mt 2:6). Os judeus puderam citar a Escritura ao rei Herodes, mas no que se refere à Sua divindade, ocultaram a parte que diz: "e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5:2). Aquele que nasceria na manjedoura seria o Messias, Deus e homem numa só Pessoa!


"E eis que a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar em que estava o Menino" (v.9). Aquela estrela não era conhecida nos nossos céus, era antes uma criação muito especial, digna da Pessoa maravilhosa que ela assinalava, e que assim tinha chamado a atenção daqueles magos. Um escrito antigo diz que quando os magos chegaram a Belém, viram o reflexo da estrela na "cisterna de Belém" (2 Sm 23:15-16), exata e verticalmente sobre a povoação.


Como os magos teriam ficado extasiados ao ver o menino Jesus! E "O adoraram (e não a Maria, Sua mãe); e, abrindo os seus tesouros, Lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra" (v.11). O ouro fala da Sua divindade, o incenso do perfume da Sua personalidade humana e a mirra dos Seus sofrimentos.


Herodes, um homem perverso, foi frustrado no seu propósito de matar Jesus, pois que os magos "avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para sua terra por outro caminho" (v.12). "Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor" (Pv 21:30).


E logo "o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te e toma o Menino (o Menino é mencionado em primeiro lugar) e Sua mãe, e foge para o Egito, …porque Herodes há de procurar o Menino para O matar" (v.13). José obedeceu imediatamente.


"Herodes, …mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos" (v.16). A Escritura tinha previsto isto e anunciara-o 600 anos antes pela boca do profeta Jeremias (Jr 31:15).


Mais eis que novamente "o anjo do Senhor (tendo Herodes morrido) apareceu, num sonho, a José no Egito, dizendo: Levanta-te e toma o Menino (novamente o Menino é mencionado em primeiro lugar) e Sua mãe, e vai para a terra de Israel" (vs.19-20). José obedeceu imediatamente. Ao chegar "avisado em sonhos por divina revelação, foi para as partes da Galiléia" (v.22), para Nazaré, onde vivera antes de Jesus nascer (Lc 2:4). Ele não sabia, mas isso foi também assim para que se cumprisse a profecia acerca de Jesus: "Ele será chamado Nazareno" (v.23).

(continua, querendo Deus)

 

PONTO DE REFLEXÃO:

Não deixemos que as nossas mentes especulem gratuitamente sobre a Pessoa do Filho de Deus; muito melhor é que nos prostremos perante o Senhor com santa reverência.


 

TRANSCRIÇÃO:

Nada nos mantém a mente mais tranquila e faz com que o coração se encha de amor por Cristo como o desfrutar pessoalmente do “Seu amor para conosco ”(Rm 5:8).


 

VOCÊ ACEITA ESTAS VERDADES BÍBLICAS?


DEUS É INFINITO

"Grande é o nosso Senhor, e de grande Poder; o Seu entendimento é infinito" (Sl 147:5).

"Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da Terra, nem Se cansa nem Se fatiga? Não há esquadrinhação do Seu entendimento" (Is 40:28).

"Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os Seus juízos, e quão inescrutáveis os Seus caminhos!" (Rm 11:33).


JESUS NÃO COMEÇOU SUA EXISTÊNCIA EM BELÉM

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. …e o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós" (Jo 1:1,14).

"Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele" (Cl 1:17).

"E agora glorifica-Me Tu, ó Pai, junto de Ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse" (Jo 17:5).


JESUS SOFREU POR AMOR DE NÓS

"Desde então começou Jesus a mostrar aos Seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia" (Mt 16:21).

"O qual, quando O injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-Se Àquele que julga justamente; levando Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados, sobre o madeiro" (1 Pd 2:23-24).

"Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o Justo pelos injustos, para levar-nos a Deus" (1 Pd 3:18).

 

PONTO DE REFLEXÃO:

Convém sermos pacientes, pois Deus, o Criador de tudo, tudo controla; e a nossa impaciência torna-se no fundo uma censura à Sua maneira de agir.


 

DEVEMOS ORAR AJOELHADOS OU EM PÉ?


Leiamos as seguintes Escrituras:

  1. "Então Ana… com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente. E votou um voto, dizendo: Senhor dos exércitos! Se benignamente atenderes para a aflição da Tua serva, e de mim Te lembrares, e da Tua serva Te não esqueceres, mas à Tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, …E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o Senhor, Eli fez atenção à sua boca. Porquanto Ana no seu coração falava, só se moviam os seus beiços, porém não se ouvia a sua voz" (1 Sm 1:9-13).

  2. "E pôs-se Salomão diante do altar do Senhor, em frente de toda a congregação de Israel: e estendeu as suas mãos para os céus, e disse: ó Senhor Deus de Israel, não há Deus como Tu" (1 Rs 8:22-23).

  3. "E disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada e tendo sido consumidas as suas portas ao fogo? E o rei me disse: Que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus, e disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique" (Ne 2:3-5).

  4. "Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer" (Dn 6:10).

  5. "Deparou pois o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe. E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe" (Jn 1:17Jn 2:1).

  6. "Senhor, se és Tu, manda-me ir ter Contigo por cima das águas. E Ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me" (Mt 14:28-30).

  7. "E disse-lhes: A Minha alma está profundamente triste até à morte: ficai aqui e vigiai. E tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-Se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse d'Ele aquela hora" (Mc 14:34-35).

  8. "E havendo dito isto, pôs-Se de joelhos, e orou com todos eles" (At 20:36).

  9. "E, havendo passado ali aqueles dias, saímos, e seguimos o nosso caminho, acompanhando-nos todos, com suas mulheres e filhos até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos" (At 21:5).

  10. "Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (Ef 3:14).

  11. "Quero pois que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda" (1 Tm 2:8).

Não é verdade que a oração é uma súplica que a criatura impotente dirige ao Criador Todo-Poderoso? As Escrituras que citamos aqui não são todas as que se referem à oração, mas notamos que, em metade delas, a posição física do homem (ou da mulher), fraco perante Deus, é ajoelhado, a posição própria de alguém que é humilde, indefeso e dependente do Todo-Poderoso.


Contudo, ajoelhado ou noutra posição qualquer, o mais importante é que o pedido apresentado seja sincero e humildemente exposto a Deus, seu Pai e em nome do Senhor Jesus Cristo.

 

SOBRE O LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS

Capítulo 22:30 a 23:21

(continuação do número anterior)


"E no dia seguinte, querendo saber ao certo a causa por que era acusado pelos judeus, soltou-o das prisões, e mandou vir os principais dos sacerdotes, e todo o seu conselho; e, trazendo Paulo, o apresentou diante deles. E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência. Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam diante dele que o ferissem na boca. Então Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede branqueada: tu estás aqui assentado para julgar-me conforme a lei, e contra a lei me mandas ferir? E os que ali estavam disseram: Injurias o sumo sacerdote de Deus? E Paulo disse: Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote, porque está escrito: Não dirás mal do príncipe do teu povo" (v.22:30–23:5).


"E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu, no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado" (v.6).


"E havendo dito isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu. Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa. E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e se algum espírito ou anjo lhe falou, não resistamos a Deus. E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles, e o levassem para a fortaleza" (vs.7-10).


"E na noite seguinte, apresentando-Se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo: porque, como de Mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma" (v.11).


"E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração. E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo. Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa dos seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar" (vs.12-15).


"E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo" (v.16).


"E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este mancebo ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar. Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Paulo chamando-me a si, me rogou que te trouxesse este mancebo, que tem alguma coisa que dizer-te. E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que tens que me contar? E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao conselho, como que tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo: mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens dentre eles lhe andam armando ciladas: os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comerem nem beberem até que o tenham morto: e já estão apercebidos, esperando de ti promessa" (vs.17-21).


No princípio do serviço de Paulo, como apóstolo, está escrito que ele se achava "cheio do Espírito Santo" (At 13:9); mas agora, pobre Paulo! Perante o concílio dos judeus começa a testemunhar, não de Cristo mas de si mesmo. E eis que sem querer amaldiçoou o Sumo Sacerdote dizendo-lhe: "Deus te ferirá, parede branqueada" (At 23:3). E depois, arrependido teve que confessar: "Não sabia, irmãos" (At 23:5). Tudo isto foi o resultado de não ter ouvido os avisos do Espírito Santo para que não fosse a Jerusalém (At 21:11-14). O Senhor Jesus nunca teve que confessar: "Não sabia".


Um erro conduz a outro erro: Paulo, em vez de declarar a verdade conforme a doutrina celestial que lhe foi dada por revelação quando já não era judeu, mas sim Cristão, declarou-se: "fariseu, filho de fariseu". Dá-nos a impressão que fez isso com o objetivo de se libertar, pois que mais tarde ele próprio escreveu: "Não há grego nem judeu, …mas Cristo é tudo em todos" (Cl 3:11).


No Cristianismo temos também na realidade "saduceus", que são os modernistas que não acreditam que Cristo ressuscitou dos mortos; tal como também temos "fariseus", os formalistas, religiosos, (tanto católicos como protestantes) que aceitam na verdade que “há ressurreição, …anjo” (At 23:8) mas, confiados na sua própria justiça, não se arrependem dos seus pecados nem aceitam o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador.


A confissão de fé de um verdadeiro Cristão deve ser esta: Pertenço a Cristo. Ele morreu por mim, um pecador perdido, e ressuscitou para minha justificação. Ele é tudo para mim; Ele é o "Filho de Deus, o qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim" (Gl 2:20) Isso vale muito mais ainda do que apoiar-se num título ou numa congregação, dizendo: "sou católico", ou "sou protestante", ou "sou judeu". E assim Paulo foi de novo conduzido para a fortaleza, preso sob o poder romano. Na segunda noite que passava em cadeias, o grande amor do seu carinhoso Salvador se manifestou, mesmo depois de ter fracassado no seu testemunho (v.11).


Que bondoso foi o Senhor em ter aparecido a Paulo nesse momento dando-lhe uma mensagem tão alentadora! Como isso deve ter comovido o seu coração tão desanimado! E assim é também hoje para nós ao reconhecer que o mesmo Senhor de Paulo, é, também, o nosso, que sabe fazer-nos sentir o calor do Seu grande amor ainda que tenhamos nós mesmos fracassado, e possivelmente até muito mais do que Paulo! (vs.12-15).


Aqui podemos até aplicar aquele dito popular que diz: "O homem põe e Deus dispõe" (v.16).


"Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor" (Pv 21:30). O Senhor constrangeu "Gamaliel" a que desse o seu conselho para salvar as vidas dos apóstolos (At 5:29-42). Noutra ocasião, para salvar Paulo e os seus companheiros, o mesmo aconteceu com o "escrivão" de Éfeso (At 19:28-40). E agora o Senhor utiliza o "sobrinho de Paulo" que tinha ouvido falar na conspiração para matar seu tio. Vejamos o que sucedeu: (vs.17-21).

(continua, querendo Deus)

 

PONTO DE REFLEXÃO:

Aquele que anda de mãos dadas com os que odeiam o Senhor Jesus Cristo é um inimigo da Cruz de Cristo.


 

PORQUE HÁ TANTAS IGREJAS?


Um distribuidor de nossos folhetos evangelísticos escreveu-nos pedindo que lhe respondêssemos algumas perguntas: "Porque há tantas igrejas e como se identifica uma verdadeira igreja?"


Respondemos-lhe que, se não tivéssemos as Sagradas Escrituras, a Palavra inspirada de Deus e especialmente o Novo Testamento, estaríamos sem luz divina para o nosso caminho, e ficaríamos confundidos no meio da confusão reinante no seio do Cristianismo.


Mas, na verdade, temos uma completa instrução doutrinal, não nos faltando luz a esse respeito. E temos também uma promessa fiel dada por nosso Senhor Jesus Cristo: "Se alguém quiser fazer a vontade d'Ele, conhecerá se ela é de Deus" (Jo 7:17) [quiser fazer a vontade d'Ele, conhecerá a respeito da doutrina,” – (Jo 7:17) – ARA]. Se recusarmos fazer a vontade de Deus seremos facilmente confundidos. "Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (2 Tm 3:16-17).


A Igreja é uma só: "sobre esta pedra (a minha própria Pessoa, o Cristo, o Filho do Deus vivo) edificarei a Minha Igreja (não as minhas igrejas), e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16:16-18). "Cristo amou a Igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela" (Ef 5:25). "Deussujeitou todas as coisas a Seus pés, e sobre todas as coisas O constituiu como cabeça da Igreja, que é o Seu corpo, a plenitude d'Aquele que cumpre tudo em todos" (Ef 1:17-23). "Filho do Seu amor; …é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele. E Ele é a cabeça do corpo da Igreja" (Cl 1:13-18).


Essas Escrituras são mais que suficientes para demonstrar que a Igreja é uma só, que recebe a sua existência do Filho de Deus, redimida por Ele próprio, e é o Seu corpo, vitalmente unida a Ele – a sua Cabeça – como o é o corpo humano com a sua própria cabeça, e que é a Sua plenitude. Que maravilhoso é o parentesco entre Cristo e a Sua Igreja, osso dos Seus ossos, carne da Sua carne! (Gn 2:23; Ef 5:30). É uma coisa tão maravilhosa que o apóstolo Paulo orou assim: "Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em Seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação" (Ef 1:17).


Pois bem, sendo a Igreja única na sua essência e na sua constituição, deve ser também única na maneira como se manifesta, tal como o foi aliás no princípio, fato que fica comprovado com as seguintes passagens: "E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar" (At 2:47). "E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a Igreja (e não às igrejas) que estava em Jerusalém" (At 8:1). "E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém" (At 11:22). "E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores" (At 13:1; 14:21-23).


Paulo dirigiu-se por carta "à Igreja" em sete lugares diferentes.


Ainda não respondemos até aqui às perguntas as quais responde este artigo. Apenas procuramos mostrar pelas Escrituras que a Igreja verdadeira era única na sua constituição universal, ao mesmo tempo que também era única na sua existência real, em cada cidade ou lugar.

(continua, querendo Deus)

 

A INSTITUIÇÃO DO MATRIMÔNIO

(continuação do número anterior)


SACRIFÍCIOS CRISTÃOS

Até a Epístola aos Hebreus ter sido escrita, muitos sacrifícios de animais foram oferecidos por mais de 4 mil anos, desde o sacrifício feito por Abel. Mas tudo aquilo estava sendo deixado para trás e o escritor divinamente inspirado (sem dúvida que Paulo) lhes ensinava que a época da figuras do sacrifício de Cristo tinha já passado e que os crentes hebreus, (ou seja judeus) tinham sido introduzidos no que é "melhor" (Hb 8:6). Eles agora iriam adorar a Deus "pelo Espírito e na própria presença de Deus, dentro do véu" – “entrar no Santuário [Santo dos Santos – JND], …pelo novo e vivo caminho, …pelo véu” (Hb 10:19-20). O sangue dos cabritos e a gordura dos carneiros, ou qualquer das ofertas que eram ordenadas sob a dispensação da lei de Moisés, já não agradavam a Deus.


Talvez os hebreus Cristãos tivessem pensado: "Então não temos que sacrificar mais nada? Não haverá alguma coisa que tenhamos a oferecer ao nosso Deus?" Sim? Agora era um privilégio deles oferecer “a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o Seu Nome” (Hb 13:15). E não precisavam templo algum para oferecer este sacrifício, nem estavam limitados a certos dias de festa, mas antes estavam inteiramente livres para adorar “a Deus continuamente” (At 26:7). Tornava-se evidente que só aqueles que são “filhos de Deus” pelo novo nascimento e nos quais mora o Espírito podem apresentar esses novos sacrifícios.


Isto está de acordo com Efésios 5:19: “Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais: cantando e salmodiando ao Senhor em vosso coração” (Cl 3:16).


Tratando então do matrimônio é importante insistir em que no meio de tantas bênçãos que Deus dá a um homem e à sua esposa no seu lar, nesta Terra (e aqui nosso Senhor não teve nenhum lar), deve abundar a voz de louvor. A epístola de Tiago lembra-nos de que se estamos “aflitos”, devemos orar; mas se estamos alegres, cantemos salmos (Tg 5:13). Por outras palavras, devemos tudo receber de Deus e tudo levar a Deus.


Num lar Cristão, onde se goza da presença e das bênçãos do Senhor Jesus Cristo, se ouvirão cânticos de louvor. Estes “sacrifícios espirituais” são “agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (1 Pd 2:5). Que privilégio o do Cristão! Bem superior ao dos israelitas de antigamente!


E o escritor continua: “E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus Se agrada” (Hb 13:16). São duas classes a mais de “sacrifícios” que um Cristão pode e deve oferecer a Deus:

  1. Ele faz “beneficência”. Aqui se apresenta um extenso campo de ação pois que o Cristão pode fazer de muitas maneiras “bem a todos, mas principalmente aos domésticos na fé” (Gl 6:10). Pode socorrer um doente necessitado que seja crente ou talvez uma pessoa inconvertida a quem se apresente a oportunidade de testemunhar de Cristo. Que tenhamos um ouvido atento para ouvir a voz do Senhor e obedecer-Lhe para fazermos o bem. Talvez até ninguém venha a saber desse ato senão o Senhor e a pessoa beneficiada; mas é melhor assim pois os nossos corações traiçoeiros e vaidosos não terão a oportunidade de se vangloriarem.

  2. Da “comunicação” trata-se de usar dos nossos bens e dinheiro para ajuda de outros, pois também este é um "sacrifício" agradável a Deus. Sabemos que se exigia a Israel dar o dízimo – a décima parte dos seus rendimentos – a Jeová. Por que não há mandamento semelhante para os Cristãos? Precisamente porque não estamos sob a lei. Estamos sob a graça. Já não é uma questão de dar, obrigatoriamente, dez por cento dos rendimentos, mas de refletirmos, como fiéis banqueiros, em como vamos tirar o maior lucro dos cem por cento que o Senhor coloca nas nossas mãos! Tudo o que dermos ao Senhor deve ser com um coração cheio de gratidão pelo Seu grande amor para conosco (2 Cr 8:9).(continua, querendo Deus)

 

QUATRO HOMENS


O homem culpado entre as árvores:

Adão e Eva "ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim" (Gn 3:8). O Senhor procurava ter comunhão com a Sua criatura, o homem, mas este tinha desobedecido ao seu Criador, e a sua má consciência levou-o a esconder-se entre as árvores que o seu Criador tinha fornecido para seu bem-estar.


O homem culpado em cima da árvore:

"Zaqueu; …correndo adiante, subiu a uma figueira brava para O ver; …e, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje Me convém pousar em tua casa" (Lc 19:2-5). Para receber Jesus no nosso coração, é necessário que nos humilhemos, que nos baixemos da altura do nosso orgulho.


O homem culpado embaixo da árvore:

"Jesus viu Natanael vir ter com Ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. Disse-lhe Natanael: Donde me conheces Tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi Eu estando tu debaixo da figueira" (Jo 1:47-48). Comparando o que Jesus disse, com o Salmo 32:1-5, parece-nos que Natanael, debaixo da árvore, estava confessando os seus pecados ao Senhor e ficou atônito ao dar-se conta de que Cristo era o próprio Senhor que tudo vê e tudo ouve.


E há também um significado profundo neste relato: "a figueira" é figura da nação de Israel. "A figueira" que Jesus amaldiçoou é uma figura de Israel, que então recusou o seu Messias, Jesus, e por conseguinte não apresentou nenhum fruto a Deus. "Olhai para a figueira, e para todas as árvores" refere-se a Israel e a todas as nações em redor (Mt 21:19; Lc 21:29). Israel, debaixo da figueira, é uma figura dos judeus que num futuro se arrependerão dos seus pecados e da crucifixão do seu Messias e confessarão a Cristo como tal.


O Homem Inocente e Santo cravado na árvore:

"E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali O crucificaram, …E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:33-34). Vítima santa! Sublime amor! Amor infinito! Compaixão profunda! Intercessão incomparável! Aquele Homem santo, que nunca tinha feito mal algum, ei-Lo crucificado em lugar do pecador que o merecia esse juízo por ser culpado e ter se afastado de Deus! "Levando Ele mesmo em Seu Corpo os nossos pecados sobre o madeiro" (1 Pd 2:24).


Quatro Homens:

O homem pecador entre as árvores; o homem pecador em cima da árvore; o homem pecador debaixo da árvore; e o HOMEM SANTO crucificado na árvore por amor dos homens pecadores.Voltar ao Índice

 

A VINDA DO SENHOR


Vamos considerar a vinda do Senhor para arrebatar do mundo os Seus e como a Sua vinda se relaciona com os seguintes temas:


1. A promessa da Sua vinda;

2. A forma da Sua vinda;

3. As pessoas arrebatadas na Sua vinda;

4. A iminência da Sua vinda;

5. A vida prática do crente e a esperança bem-aventurada da Sua vinda;

6. O dever do crente até que Ele venha;

7. A transformação física, espiritual e moral do crente na vinda do Senhor.


1. A promessa da Sua vinda:

"Virei outra vez" (Jo 14:2-3). Veio uma vez conforme as numerosas profecias do Velho Testamento e a história detalhada no Novo Testamento. Virá outra vez conforme a Sua promessa fiel e segura. Ele quer ter Consigo todos os Seus remidos.


2. A forma da Sua vinda:

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4:16-18).


3. As pessoas arrebatadas na Sua vinda:

Cristo ressuscitou; por isso os que são Seus ressuscitarão também. Quem são "os que são de Cristo?"(1 Co 15:23). São todos os homens de fé dos tempos antigos, desde Abel, Enoque, Abraão, Jó, gentios e israelitas; também todos os meninos que morreram na sua infância e todos os que nasceram faltos de inteligência, pois que "o Filho do Homem veio salvar o que se tinha perdido" (Mt 18:11); e finalmente nós, todos os crentes desta "dispensação da graça de Deus" (Ef 3:2). Será a "ressurreição da vida; …dos justos, …a primeira ressurreição" (Jo 5:29; At 24:15; Ap 20:5).


4. A iminência da Sua vinda:

"Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará" (Hb 10:37). "A vinda do Senhor está próxima" (Tg 5:8). "Eis que venho sem demora" (Ap 3:11). "Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia" (2 Pd 3:8; Os 6:2). Os dois dias desta época da graça de Deus estão acabando.


5. A vida prática do crente e a esperança bem-aventurada da Sua vinda:

“E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos pois as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia: não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” (Rm 13:11-14).


"Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens. Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente. Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2:11-13).


6. O dever do crente até que Ele venha é:

"Negociai até que eu venha" (Lc 19:13). "Combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (Fp 1:27). Devemos ocuparmo-nos com os "negócios" (Lc 2:49) de nosso Senhor e fazendo brilhar para com o mundo inconvertido "a luz do evangelho da glória de Cristo" (2 Co 4:4).


7. A transformação física, moral e espiritual do crente na vinda do Senhor:

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).


“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro" (1 Jo 3:2-3).


Que bendito e glorioso é o futuro do crente no Senhor Jesus Cristo! Em tudo, "espírito, e alma, e corpo" (1 Ts 5:23). Completamente conforme ao Deus-Homem, Jesus Cristo, e identificado intimamente com Ele em toda a “glória que me deste (que o Pai Lhe deu), Ele decidiu compartilhar com os Seus (Jo 17:24).

 

A BALEIA


Ao nascer, uma baleia já tem quase metade do comprimento da mãe – um dos maiores bebês do mundo! As baleias jovens são alimentadas com leite. Como as tetas da mãe baleia estão na superfície de seu corpo, e a jovem baleia respira ar, era um mistério como a jovem baleia conseguia mamar sem se afogar. Agora sabemos.


Na hora de alimentar seu filhote, a enorme mãe rola de lado para colocar os mamilos acima da superfície da água. A jovem baleia então agarra um dos mamilos em sua boca. Suas narinas se mantém acima da água. Músculos especiais na mãe baleia bombeiam o leite diretamente pela garganta, o que alivia o bebê do esforço de puxar o leite, o que poderia fazer com que engula muita água, afogando-se.


Este é um milagre criativo que mostra a sabedoria e o poder de nosso Deus. Se, por acaso, esse sistema único tivesse que ser desenvolvido gradualmente, cada filhote de baleia teria se afogado.


(Traduzido com autorização de “PORQUE CREMOS NA CRIAÇÃO E NÃO NA EVOLUÇÃO” de Fred John Meldau, pág. 340-341).

 

CITAÇÃO:

“Deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no Nome do Senhor” (Sf 3:12).


 

OS DESAPONTAMENTOS DA VIDA


Os desapontamentos da vida são, na realidade, apenas determinações do Meu amor. Tenho hoje uma mensagem para ti, Meu filho. Vou segredá-la suavemente ao teu ouvido, a fim de que as nuvens anunciadoras da tempestade, quando aparecerem, sejam douradas de glória, e para que os espinhos que porventura cerquem o teu caminho, sejam afastados. A mensagem é curta – uma simples frase, mas deixe que entre no fundo do teu coração e que seja para ti como que uma almofada onde possas descansar a tua cabeça fatigada – "FUI EU QUE FIZ ISTO".


Nunca pensaste que tudo o que te diz respeito, Me diz respeito a Mim também? "Porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho" (Zc 2:8). Tu és precioso para Mim, e é por isso que Me interesso especialmente no teu crescimento espiritual. Quando a tentação te assalta e o inimigo vem “com uma inundação" (Na 1:8), gostaria que soubesses que "ISTO VEM DE MIM". Eu sou o Deus das circunstâncias. Não foste colocado onde estás por acaso, mas porque é o lugar que Eu escolhi para ti. Não pediste para ser humilde? Pois saiba que o lugar onde estás é o único onde podes aprender bem esta lição. É por meio de tudo quanto te rodeia, e até dos que te cercam, que a Minha vontade se cumprirá em ti.


Tens dificuldades monetárias? Custa-te viveres com o que Eu te dou? "FUI EU QUE FIZ ISTO", porque Eu possuo todas as coisas. Quero que recebas tudo e que dependas somente de Mim. “As Suas (Minhas) riquezas, suprirá todas as vossas necessidades (são ilimitadas) em glória” (Fp 4:19). Prova-Me para que não se diga a teu respeito, contudo, “que não creram no Senhor seu Deus” (2 Rs 17:14).


Estás passando pela noite escura da aflição? "FUI EU QUE FIZ ISTO". Eu sou o Homem de dores e experimentado em trabalhos. Deixei-te sem qualquer auxílio humano para que, voltando-te para Mim, encontres “eterna consolação” (2 Ts 2:16-17).


Estás desiludido com algum amigo, a quem, talvez, abriste o coração? "FUI EU QUE FIZ ISTO". Permiti esse desapontamento, para que pudesse aprender que Eu, Jesus, Sou o melhor Amigo. Eu te livro de cair, combato as tuas lutas. Sim, Eu Sou o teu melhor Amigo. Eu anseio por ser seu confidente.


Alguém disse coisas falsas a teu respeito? Não te ires; vem para mais perto de Mim, debaixo das Minhas asas, longe de qualquer troca de palavras, porque: “Ele fará sobressair a Tua justiça como a luz, e o Teu juízo como o meio-dia” (Sl 37:6).


Onde estão os teus planos? Sentes-te esmagado e abatido? "FUI EU QUE FIZ ISTO". Não foste tu que fizeste os teus planos, e depois Me pediste para os abençoar? Quero Eu fazer os seus planos. Eu tomarei toda a responsabilidade, porque “é pesado demais” para ti; não os poderias cumprir sozinho (Êx 18:18 – ARA).


Já desejaste alguma vez fazer qualquer coisa de grande importância por Mim? E, em vez disto, foste posto de lado, talvez num leito de dor e sofrimento? "FUI EU QUE FIZ ISTO". Não podia prender a tua atenção doutra forma, enquanto estavas tão ativo. Desejo ensinar-te algumas das Minhas lições mais profundas. São somente aqueles que aprenderam a esperar pacientemente que Me podem servir. Os Meus melhores trabalhadores são, às vezes, aqueles que estão fora do serviço ativo, para poderem assim aprender a manejar melhor a arma que se chama oração.


Foste chamado de repente a ocupar uma posição difícil, cheia de responsabilidade? Vai; conta Comigo! Eu é que te dou esta posição, cheia de dificuldade, pela razão de que “O Senhor teu Deus te abençoará em tudo o que fizeres” (Dt 15:18).


Ponho hoje nas tuas mãos o vaso de óleo santo. Tira tudo quanto quiseres, Meu filho, para que todas as circunstâncias que possam levantar-se diante de ti, cada palavra que te magoe, qualquer coisa que prove a tua paciência, cada manifestação da tua fraqueza, seja ungida com este óleo santo.


Lembra-te que interrupções são instruções divinas. A dor que sofreres será conforme a medida em que Me vires em todas as coisas. Portanto, “Aplicai o vosso coração a todas as palavras que hoje testifico entre vós, …antes é a vossa vida” (Dt 32:46-47).


 
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