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Palavras de Edificação 09

(Revista bimestral editada entre 1980 e 1997)

 

ÍNDICE


O PERIGO

 

O PERIGO


Nada há mais perigoso para o Cristão do que o desejo de alcançar "fama". É um laço do diabo. Têm havido muitos servos de Deus que se inutilizaram em consequência dos seus esforços humanos como fim de manter um "nome".

Se eu tiver adquirido uma determinada reputação, em qualquer dos diversos serviços que presto ao Senhor – ou como um ativo evangelista, ou como mestre capaz, ou escritor hábil e claro, ou homem de oração, ou homem de fé, ou como uma pessoa verdadeiramente santa e consagrada, e também amiga de fazer bem aos outros, etc., enfim se tiver ganhado prestígio num destes campos qualquer – fico sob o perigo iminente de naufragar na fé.


É, porque o inimigo procura sempre, tornar a minha própria reputação, um objetivo a alcançar em si mesmo, em vez de ser Cristo o único objetivo a procurar. Sem me dar conta disso, vou esforçando-me por manter o meu bom nome, em vez de procurar a glória do nome de Cristo à minha volta. Isso me ocupará com pensamentos humanos, em vez de me manter olhando diretamente para Deus.


 

CONSOLO


Quando nos sentimos realmente consolados, é porque, anteriormente sentimos um verdadeiro pesar e tristeza. São, somente, "os tristes" a quem o Senhor Jesus consola (Is 61:2).

Quando o “CONSOLADOR” começa a Sua obra numa alma, começa-a por uma profunda convicção de “pecado” (Jo 16:7-8).

Cada verdadeira consolação espiritual, não é mais do que uma tristeza que é suavemente “consolada” (Mt 5:4).


Por outro lado, quando a alegria é obra do Espírito Santo, é sempre acompanhada de ações de graças, e também de uma profunda humildade, de um sincero arrependimento, de um amor fervoroso, de uma negação de si mesmo, sem limite, de uma obediência dedicada, e consagrada.

(Extraído de "Palavras de Fé, Esperança e Amor", por J.D.)


 

SOBRE O EVANGELHO DE MATEUS

(continuação do número anterior)


"E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareçam que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Porém tu, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto. Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em oculto; e teu Pai, que vê em oculto, te recompensará" (vs.16-18). Desta passagem, podemos concluir, que Deus considera os motivos. "Porque o Senhor é o Deus da sabedoria, e por Ele são as obras pesadas na balança" (1 Sm 2:3).


"Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (vs.19-21). Como é que um crente em Cristo pode estabelecer tesouros no céu? É possível, porque até o próprio Senhor o afirma. Com certeza que a "pobre viúva" fez isso quando "deitou todo o sustento que tinha. …na arca do tesouro" (Lc 21:1-4).


E, o mesmo, fizeram "as igrejas da Macedônia" quando "em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade" (2 Co 8:1-2). E também os filipenses, porque Paulo escreveu-lhes dizendo: "nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.não que procure dádivas, mas procuro o fruto que abunde para vossa conta (quer dizer: um tesouro no céu)" (Fp 4:15-17).


Finalmente, ainda que não sejamos naturalmente muito generosos, contudo podemos dar de acordo com a Palavra: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Co 9:7).

"A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas" (vs.22-23). Se, na nossa vida não houver outro motivo, além da glória de Deus, e de fazer a Sua vontade, então sim, teremos luz espiritual na nossa peregrinação terrestre. Mas, se estivermos motivados por outra coisa qualquer: o mundanismo, o egoísmo, a concupiscência da carne, etc., não poderemos ter luz; ao contrário, nos acharemos numa via tenebrosa.


"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom" (v.24). "Mamom" é uma palavra aramaica, que quer dizer: "riquezas". E, nesta passagem, isso é personificado como um "senhor".


"Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer e pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado (quase meio metro) à sua estatura? E, quanto ao vestido, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis pois inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram.) De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; mas buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis pois pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" (vs.25-34). A lição que o Senhor aqui nos ensina, é a de confiar plenamente nos cuidados, nas atenções que nunca falham da parte do nosso Deus e Pai. E, termina com uma exortação importante, de procurarmos primeiramente o reino de Deus e a Sua justiça.


Ele sempre será fiel à Sua promessa, como diz Paulo: "segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus" (Fp 4:19).

(continua, querendo Deus)


 

CRISTO É TUDO EM TODOS


“Tenho em Cristo:

um AMOR que é insondável;

uma VIDA que não acaba na morte;

uma JUSTIÇA que nunca falha;

uma PAZ inefável;

um DESCANSO que nada poderá perturbar;

um GOZO que nunca acabará;

uma ESPERANÇA que nunca nos deixará enganados;

uma GLÓRIA que nunca será diminuída;

uma LUZ que nada poderá obscurecer;

uma FELICIDADE que nunca será interrompida;

uma FORTALEZA que nunca enfraquecerá;

uma PUREZA que nunca será manchada;

uma SABEDORIA que não tem limite…”


 

A INSTITUIÇÃO DO MATRIMÔNIO

(continuação do número anterior)


Outra vez Novas Responsabilidades

Este precioso bebê, que abriu as fontes dos afetos no coração dos seus jovens pais, trouxe-lhes também novas e grandes responsabilidades. Tal como a mãe de Moisés, que foi encarregada pela filha de Faraó de criar Moisés (Êx 2:5-10), assim os pais Cristãos hão de criar os seus filhos, para o Senhor. E, esta ocupação, vai pedir muito tempo, e muita dependência do Senhor.

Neste mundo ímpio, que piora dia a dia, o encargo de criar os filhos é coisa muito séria. Muitos ventos contrários soprarão. E, é só pela sabedoria divina que se encontra nas Escrituras Sagradas, que os jovens pais poderão dirigir-se no bom caminho. Todos os santos de Deus, em todas as idades, sempre precisaram de um caminho traçado por Deus, para a sua conduta, mas a questão de criar uma família é coisa especialmente importante.


Não convém que, os pais se atrasem no desempenho, e no exercício das suas responsabilidades, perdendo anos valiosos, para a formação moral dos seus filhos. Há que aproveitar todo o tempo disponível: "Remindo o tempo; porquanto os dias são maus" (Ef 5:16).


Certa vez, uma mãe jovem foi visitar um ancião, servo do Senhor, e perguntou-lhe, em que idade deveriam, ela e o marido, começar a ensinar a criança. E a resposta foi:

  • Que idade ela tem?

A mãe respondeu; e o ancião respondeu:

  • Olhe, pois, todo esse tempo já foi perdido.

A nós, custa-nos, sobretudo aos pais, pensar que o nosso inocente, e terno filho, já tenha dentro de si a raiz de uma natureza má. Mas, o fato é que, efetivamente ele nasceu com uma natureza, capaz de produzir tristes frutos, que o levarão bem longe de Deus. As suas inclinações naturais já se encontram nele, e à medida que se desenvolve e cresce, também vai se despertando a sua capacidade em as manifestar. Temos que nos lembrar que, transmitimos ao nosso filho, à nossa descendência, o coração ímpio, e a vontade perversa, que herdamos dos nossos pais e antepassados. "Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem" (Pv 27:19).


"O que é nascido da carne é carne" (Jo 3:6). Nós passamos aos nossos filhos, a mesma carne que nós temos – sem a menor diferença, nem para pior, nem para melhor. Não podemos dar-lhes uma vida nova. Essa vida nova, eles terão que a receber da mesma forma que nós: têm que nascer de novo. O Espírito de Deus, tem que trabalhar nos seus corações, gerando-lhe uma nova vida com novos desejos:


Mas, pelo fato de assim ser vamos ficar inativos, por nos sentirmos incapazes? Vamos cruzar os braços, e pensar que nada poderemos fazer, até que o Espírito de Deus opere nos nossos filhos? De forma alguma!


O necessário é, que os pais dobrem os joelhos dando graças a Deus pela criança que receberam, e, peçam, numa sincera súplica, que ela possa ser trazida ao conhecimento da salvação pelo Senhor Jesus Cristo o mais cedo possível. Esta deve ser uma oração, nascida do coração de todos os pais Cristãos, e, que deve constantemente subir até Deus nosso Pai. E, é preciso que a façamos com fé, contando com Ele. Isso é assunto de suma importância nas nossas orações, desde o dia em que a criança nasce.


Qual será o modo de viver e serviço da criança?

O mundo propõe muitos livros sobre educação de filhos. Mas para os pais Cristãos, estes não devem merecer uma confiança absoluta. É verdade, podem ser muito bem feitos numa perspectiva de sabedoria humana. Mas esta, nunca, não pode comparar-se com a sabedoria divina.


É muito melhor, buscar a verdadeira sabedoria de Deus "que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto" (Tg 1:5). Se nos faltar, pois, sabedoria, (e certamente que sim) peçamo-la a Deus, que nunca deixará de ajudar um coração que confia n'Ele. É muito melhor, sermos dependentes de Deus, do que ir ao mundo pedir auxílio.


Devemos, sempre, lembrar-nos que a Palavra de Deus, contém a sabedoria que vem de cima. É dela que vêm estas palavras dirigidas aos pais: "Não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor" (Ef 6:4). A Bíblia tem sempre imensas ligações objetivas. Aí vemos exemplos, de homens e mulheres, que souberam criar seus filhos no temor de Deus. Aí encontramos avisos solenes, nas histórias daqueles que fracassaram nessa responsabilidade.


No seu tempo, Abraão tinha uma casa disciplinada. Ele não só andava pela fé, como tinha os seus filhos, e a sua casa, "depois dele" (Gn 18:19) mesmo, vivendo dentro da disciplina; e, por isso, teve aprovação especial do Senhor: "E disse o Senhor: Ocultarei Eu a Abraão o que faço…? Porque Eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para obrarem com justiça o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado" (Gn 18:17-19). E, foi, desta maneira, que ele obteve o título de "amigo de Deus" (Tg 2:23).


Anrão e Joquebede foram fiéis nas suas vidas, e os seus três filhos, Miriã, Arão e Moisés, foram grandemente consagrados ao Senhor. Na época em que Moisés nasceu, o povo de Israel achava-se em circunstâncias muito difíceis; eles eram escravos maltratados no Egito, e um decreto de Faraó condenou à morte os meninos que nascessem. Mas os pais de Moisés, agiram pela fé, diante de Deus, e protegeram o seu precioso "filho" tanto quanto puderam. Eis aqui, um bom exemplo para os pais. Aliás, não são muitos os anos, em que, os pais podem proteger a "herança do Senhor" (Sl 127:3) da influência perniciosa deste mundo ímpio. Por isso, é muito importante, aproveitar toda a oportunidade para fortalecer os filhos, contra as más influências que os ameaçam.


Não podemos, evidentemente, dar aos nossos filhos fé para que andem no caminho de Deus, como, tão pouco, podemos dar-lhes uma vida nova, mas quando os criamos na disciplina e nos conselhos do Senhor, eles aprenderão aquilo que agrada ao Senhor.


Moisés foi instruído pelos seus pais, nos caminhos do Senhor, e nos Seus propósitos, de uma forma tão correta, que quando sua mãe teve que o entregar aos cuidados da sua benfeitora real, para que fosse ensinado nas escolas do Egito, ele, apesar disso, pôde andar pela fé, por si próprio, pois embora "Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras" (At 7:22), ele não deixou por isso de unir a sua sorte à dos povos de Deus, desprezado e escravizado como era. "Deixou o Egitoporque tinha em vista a recompensa" (Hb 11:26-27).


O conselho de criar os filhos na disciplina, e na admoestação do Senhor é dirigido aos pais; eles são tidos como responsáveis imediatos. Mas as mães têm uma grande influência nas vidas dos seus filhos, porque estão mais em contato com eles, sobretudo nas idades mais novas. Por isso, ambos, devem ter o mesmo pensamento nestas coisas. O mal certamente acontecerá quando a mãe puxa de um lado e o pai do outro. "Joquebede" parece ter tido um papel proeminente na educação de Moisés. Também é de notar que na história dos reis de Judá e de Israel, frequentemente, lemos isto: "e era o nome de sua mãe" (Lv 24:11; 1 Rs 14:21, 31; 2 Cr 12:13; …) É como se, o Espírito de Deus, chamasse a nossa atenção para o papel que desempenhou, a mãe, na primeira fase da educação dos filhos.


"Timóteo" (2 Tm 1:5) muito cedo foi também educado nos caminhos de Deus; desde menino já conheceu as Sagradas Escrituras. É mencionada a piedade de sua mãe e da sua avó. Uma instrução destas é como lenha que se põe na lareira; só falta um fósforo para acendê-las, e logo o fogo se ateia. E, quando a mente da criança está alimentada com a Palavra de Deus, viva e eficaz, tudo o que depois falta é, tão somente, a operação vivificadora do Espírito de Deus, para implantar uma nova vida no seu ser. Nessa altura, todas as riquezas, da Palavra de Deus, acumuladas já na sua mente, servem-lhe como uma “lâmpada para os meus (seus) pés…, e luz para o meu (seu) caminho” (Sl 119:105).

(continua, querendo Deus)


 

QUE TRISTE ESCRAVATURA


“Um homem já idoso foi internado num hospital de Londres. Ao examiná-lo, acharam um pequeno saco de dinheiro amarrado ao seu corpo. Foi em vão que procuraram convencê-lo e deixar depositar esse dinheiro no cofre forte do hospital pois ele insistia em querer levar esse tesouro consigo para a sepultura, pois disse que doutra maneira não ficaria tranquilo.”


Chegou a hora da morte, e enquanto ia desfalecendo, de repente gritou:

  • O meu dinheiro! O meu dinheiro!

Que triste escravidão! "Não podeis servir a Deus e a Mamom [às riquezas – ARA]" (Mt 6:24).

 

SOBRE O LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS

(continuação do número anterior)


"Mas não muito depois deu nela um pé de vento, chamado euro-aquilão. E, sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa. E, correndo abaixo de uma pequena ilha chamada Clauda, apenas pudemos ganhar o batel. E, levado este para cima, usaram de todos os meios, cingindo o navio; e, temendo darem à costa na Sirte, amainadas as velas, assim foram à toa. E, andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte aliviaram o navio. E ao terceiro dia nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio" (vs.14-19).


Uma brisa austral, que soprava suavemente, não durou muito tempo, e imediatamente, numa brusca mudança, sobreveio um vento sudeste muito forte chamado "euro-aquilão" (v.14).


Tal, é a situação que se dá, quando prestamos ouvidos aos avisos dos homens, e deixamos de lado a verdade divina, cumprindo antes com as nossas próprias intenções. O navio não pôde "navegar (resistir) contra o vento" (v.15). Semelhantemente, a história sagrada, nos mostra que sucessivamente muitas más doutrinas, se introduziram na igreja primitiva, e aqueles Cristãos que preferiram continuar na "grande casa" juntamente com os "vasospara desonra" (2 Tm 2:20-21), depressa se encontraram sem força para poder resistir, e escapar: e, "assim foram à toa" (v.17). Mesmo os homens mais consagrados a Deus, naqueles anos após a morte dos apóstolos, não puderam emendar o mal que foi feito.


Isto, é também um aviso para nós, nos nossos tempos. Se deixarmos entrar, no nosso meio, ainda que seja um só pouco de mal, será apenas uma questão de tempo, e o "navio" estará tão perdido que nada mais se poderá fazer dele (1 Co 5:6).

Como já dissemos, as tentativas para salvar o navio foram inúteis; e, a situação em vez de melhorar, ia de mal a pior: "no dia seguinte aliviaram o navio", quer dizer, atiraram pela borda todas as coisas menos necessárias. Nestes dias perigosos, vigiemos em relação àqueles que pretendem que “lancemos fora" as coisas "menos necessárias" segundo eles, e que são afinal as coisas que dizem respeito à glória de Cristo, e à Sua obra de redenção completa (e este ponto sempre foi atacado pelas doutrinas de erro); e são também as coisas da verdade da Igreja, tão preciosa ao coração de Cristo, que "amou a Igreja e a Si mesmo Se entregou por ela" (Ef 5:25). Não é, então, de se admirar que, depois de terem deitado fora essa carga, no dia seguinte deitassem fora também "a armação" (v.19), ou seja, tudo aquilo que, era precisamente necessário para uma boa e normal condução da embarcação. Isso corresponde ao abandono da verdade divina. É algo que, pode tornar-se gradual, à medida que abandonamos os "Bons Portos" (v.8).


Que o Senhor nos faça apreciar a verdade, e que, procuremos andar no caminho da obediência à Palavra de Deus, custe o que custar.


"E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos" (v.20).


Este versículo, corresponde aos "séculos de escuridão" na história da igreja. Esta perdeu a sua chamada celestial, e "nem sol nem estrelas" voltaram a brilhar por "muitos dias". Só Deus pôde levantar de novo um testemunho, de acordo com a Sua própria mente, do meio daquelas trevas.


"E, havendo já muito que se não comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó varões, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e perdição. Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio. Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de Quem eu sou, e a Quem sirvo esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas: importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos os que navegam contigo. Portanto, ó varões, tende bom ânimo: porque creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito. É contudo necessário irmos dar numa ilha" (vs.21-26).


Paulo, cujo aviso foi desprezado (v.10), tornou agora a falar, após um tempo dilatado de silêncio. O cristianismo, não teria chegado ao estado de confusão, em que se acha, se tivesse obedecido e posto em prática a doutrina de Paulo, exposta nas suas epístolas divinamente inspiradas, como está escrito: "a igreja; da qual eu estou feito ministro" (Cl 1:24-25).


Deus revelou àquele Seu servo fiel, o que ia acontecer naquela ocasião. Da mesma forma, o servo fiel do Senhor, hoje em dia, sabe o que vai acontecer no mundo, visto que tem o Espírito de Deus e a Palavra de Deus, a Bíblia, enquanto os filhos do presente século mau permanecem nas trevas.


Que bom é poder afirmar como Paulo: "Creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito" (v.25).

(continua, querendo Deus)


 

CONTRASTES ENTRE ISRAEL E A IGREJA

(continuação do número anterior)


A Adoração.

Aquela que os israelitas prestavam a Jeová, e, a que os verdadeiros crentes prestam ao Pai, são coisas muito diferentes. Aliás em Israel só os filhos de uma tribo, a de Levi, e ainda apenas os de uma certa família, a de Arão, podiam prestar culto. Consideremos o culto no templo, tal como nos é descrito em 2 Cr 5:12-14: "E os levitas, cantoresvestidos de linho fino, com címbalos e com alaúdes e com harpas, estavam em pé para o oriente do altar; e com eles até cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas), Eles uniformemente tocavam as trombetas, e cantavam para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor; e, levantando eles a voz com trombetas, e címbalos e outros instrumentos músicos, e bendizendo ao Senhor, porque era bom, porque a Sua benignidade durava para sempre, a casa se encheu duma nuvem, a saber, a casa do Senhor. E não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a casa de Deus". Temos aqui, divinamente sancionada, a ordem da adoração para a antiga dispensação, o judaísmo, que durou séculos de relação entre Deus e o seu povo terreno, antes da cruz.

Em contraste, na cristandade, todo verdadeiro crente, lavado com o precioso sangue de Cristo, pode prestar culto a Deus. Pedro, escrevendo aos Cristãos que antes tinham sido judeus, disse: "Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" (1 Pd 2:5). E, aos que antes eram hebreus, também, escreveu o autor inspirado da epístola aos Hebreus: "Ofereçamos sempre por Ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o Seu Nome" (Hb 13:15). Ambos, se dirigiram a todos os crentes, e não a uma classe especial.


Em Filipenses 3:3 lemos: "Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito" Quando a mulher samaritana, disse ao Senhor Jesus: "Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar", ela estava dando ao Senhor, uma oportunidade de falar na mudança entre o judaísmo e o cristianismo, "Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-Me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (Jo 4:20-24).


Os Instrumentos Musicais.

Os israelitas, em quem o Espírito Santo não habitava, não podiam adorar a Deus em Espírito e em verdade. Tinham que fazer uso de instrumentos fabricados pelo homem: címbalos, flautas, saltérios, harpas, trombetas, etc. Mas o Cristão tem um instrumento muito melhor, o qual o Espírito de Deus, que mora nele, pode tocar: é o seu coração: "Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração (ou melhor: com o vosso coração); dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Ef 5:19-20).


É com o nosso coração que adoramos o Pai, e não com instrumentos musicais feitos pela mão do homem. O espírito de Jesus não toca nessas coisas, mas pode tocar sim nos corações agradecidos dos pecadores salvos pela graça. É isso que Ele quer fazer.


Templos

O Senhor falou a Moisés, dizendo: "E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles" (Êx 25:8). E, então, Moisés, e aqueles dos israelitas que podiam aplicar-se a esse trabalho, edificaram, por mandado divino, o "tabernáculo". Quando "Moisés acabou a obra. Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo" (Êx 40:33-34). Esse tabernáculo, foi a morada do Senhor no meio do Seu povo terreno, durante a peregrinação no deserto, e ainda, por muitos anos, na terra prometida de Canaã.


Mas, quando, a monarquia foi estabelecida, foi construído o templo de Salomão, no lugar ordenado pelo Senhor, em Jerusalém. E, "A glória do Senhor encheu a casa de Deus" (2 Cr 5:14).


Mas, na cristandade, deu-se uma grande alteração! O próprio crente é o "templo de Deus", o qual "não habita em templos feitos por mãos de homens", mas, pelo "Espírito de Deus", Ele mora nos corpos dos crentes no Senhor Jesus Cristo. "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" (At 7:48; 1 Co 3:16). Tanto coletiva como individualmente, os crentes, sendo "o corpo de Cristo", são "juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito" (Ef 2:22).


Que bendito privilégio concedido a cada crente em Cristo Jesus, o de ser feito "templo de Deus… morada de Deus"! (1 Co 3:17; Ef 2:22) “…e faremos n'Ele morada” (Jo 14:23).

(continua, querendo Deus)

 

Pensamento:

Satanás, como “leão” é mau; como “serpente” é pior; mas como “anjo de luz” é péssimo (1 Pd 5:8; 2 Co 11:3 e 14).


 

CONFIRMADOS NA PRESENTE VERDADE” (2 Pe 1:12)


  • A Palavra de Deus

"Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra" (2 Tm 3:16-17).


Por ela nascemos de novo: “Sendo de novo gerados” (1 Pd 1:23).


Por ela são as nossas almas alimentadas e por ela crescemos: “para que por Ele vades crescendo” (1 Pd 2:2).


Ela é a norma pela qual todos os ensinamentos devem ser julgados: "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva" (Is 8:20); "Nisto conhecemos nós o Espírito de verdade e o espírito de erro" (1 Jo 4:6).


Se nesta publicação, dissermos, alguma coisa que, não esteja de acordo com a mente de Deus, tal como está revelada na Sua Palavra, então, recusem-na o quanto antes. "A Tua Palavra é a verdade" (Jo 17:17).

  • O Pecado, o que é?

O pecado é desordem, libertinagem. Este é o verdadeiro sentido de 1 João 3:4.

Por exemplo, durante o tempo entre Adão e Moisés, não houve a imposição de uma lei, portanto, não houve transgressão; mas houve, isso sim, muito pecado. Pecado, é fazer a sua própria vontade.


A atitude que o homem deve ter, é a de se sujeitar à vontade de Deus; portanto, o pecado é o ato de uma vontade independente.

"Tudo que não é de fé é pecado" (Rm 14:23). Isto quer dizer que, a fé nos conduz à presença de Deus, e andamos conscientemente perante Ele.


"O pensamento do tolo é pecado" (Pv 24:9). Isso, significa que, os nossos pensamentos expressam o que somos por natureza. "Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos" (Mc 7:21).

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3:23). Isto, é um resumo de tudo o que o apóstolo tinha dito antes. É, pois, por causa dessa natureza caída que o pecado se manifestou, e por isso se diz: "estão destituídos da glória de Deus"; "Aquele pois que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado" (Tg 4:17); fazer o bem, é o princípio ativo da obediência no "novo homem"; não obedecer, é dar lugar ao "velho homem" (Ef 4:22-24).


A Palavra de Deus, fala do "pecado" como uma natureza que herdamos, como filhos de Adão (Sl 51:5). Em Romanos capítulos 6 a 8 temos a salvação pelo Seu poder, por meio do "Espírito de vida em Cristo Jesus" (Rm 8:2), pela fé.

(continua, querendo Deus)


 

ACONTECIMENTOS FUTUROS


O Sr. Henri Spaak, o pai do Mercado Comum Europeu e um dos Secretários gerais da NATO, disse num discurso:

  • Não queremos outro comitê. Já temos até muitos. Do que precisamos é de um homem com um tal renome, que ganhe a lealdade de todos os povos, e que nos tire do lamaçal econômico no qual todos estamos afundando. Que venha tal homem, e, seja ele Deus ou o diabo, recebê-lo-emos.

Não é de estranhar que um estadista diga isto. Há quase dois mil anos nosso Senhor Jesus Cristo, que tudo sabe, disse aos judeus:

"Eu vim em Nome de Meu Pai, e não Me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis" (Jo 5:43). Este homem será o anticristo, que os judeus receberão; mas o dito do Sr. Spaak demonstra que, os estadistas não-Cristãos, estão convencidos de que o mundo em breve precisará de um chefe de grande renome e habilidade, e aceito por todas as nações.


Também há quase dois mil anos o apóstolo João escreveu sobre esse outro homem, "a besta";

"E toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? …E deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro" (Ap 13:3-8).


O Sr. Spaak não sabia, quando disse: "Que venha tal homem, seja Deus ou diabo, pois o recebê-lo-emos" que a Bíblia, há quase dois mil anos, tinha anunciado a vinda desse homem, um ser inspirado pelo diabo, sendo estes dois adorados pelos que "habitam sobre a terra" (Ap 13:8). O seu nome é "besta"; subirá do mar da confusão política das nações (Ap 13:1). Será imperador sobre “dez reis” que lhe darão o seu poder, e autoridade (Ap 17:12-13). Deus empregará esse conjunto de reis para julgar "a prostituta" (Ap 17, em especial os versículos 15 a 18).


Mas a "besta", que irá chefiar essa federação de dez nações, terá um companheiro: "E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão" (Ap 13:11). O mar agitado, é símbolo das nações sem Cristo; a "terra", prefigura Israel. Essa besta será o anticristo, que será um israelita. Será semelhante a "um cordeiro" mas falará "como um dragão". Cristo é o "Cordeiro de Deus". Vemos, assim, que ambas, as bestas são inspiradas pelo diabo, e formarão com este uma trindade de maldade. A “primeira besta” se oporá a Deus (Ap 13:6), e a outra, o anticristo, será inimigo de Cristo, o Filho. O diabo, será o espírito, que lutará contra a obra do Espírito Santo.


O anticristo, fará com que os moradores da terra (quer dizer: as pessoas incrédulas), adorem "a primeira besta" (Ap 13:12-15).

Estes acontecimentos, sucederão, pouco tempo depois da vinda do Senhor, para arrebatar do mundo a Sua igreja amada, os verdadeiros crentes que Ele comprou com o Seu precioso sangue (1 Ts 4:16-17). A vinda do Senhor, já está tão perto; que é muito provável, que essas duas "bestas" sejam dois homens adultos, que já vivam nos nossos tempos; mas, que nada poderão fazer enquanto o Espírito de Deus, que mora aqui no mundo com os crentes, os impedir disso (2 Ts 2:3-7).


Qual deve ser então a nossa atitude? "Vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro. E esperar dos céus a Seu Filho" (1 Ts 1:9-10); "E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai" (Mc 13:37).


 

OS PÁSSAROS – CRIATURAS MARAVILHOSAS

(continuação do número anterior)


O Pica-Pau

Os pica-paus revelam, na sua estrutura, uma incrível “adaptação” para o que Deus, o Criador, o projetou.


Eles são muito especializados nas suas atividades, seja trepando nas árvores, seja apanhando vermes e larvas. Têm patas fortes providas de garras afiadas e recurvas. Têm dois dedos para frente, enquanto os outros dois para trás, formando assim um par de tenazes que se prendem às árvores. As penas da cauda são rígidas e terminam em espinhos afiados. Esses espinhos, são pressionados contra as cristas da casca dos troncos, e galhos das árvores, e ajudam a sustentar a ave, enquanto ela cava em busca de larvas, ou escava um local de nidificação (F“ninho”).


A cabeça do pica-pau é grande, e o pescoço curto e muito forte, permitindo que o pássaro dê golpes rápidos e fortes com seu bico robusto. Este bico, com sua ponta em forma de cinzel, é uma FERRAMENTA EFICAZ PARA CORTE DE MADEIRA. Com ele, o pássaro penetra a casca, e a madeira das árvores, onde se encontram larvas, insetos que hibernam e ovos de insetos. Depois de fazer um pequeno orifício, a língua do pica-pau desaloja a presa do inseto. A língua é longa e delgada e pode se projetar muito para fora da boca; sua ponta costuma ser pontiaguda e FARPADA e COBERTA POR SECREÇÃO ADESIVA, o que prova que foi concebida com um propósito específico. Esta "broca voadora", já foi chamada "a ave mais desconcertante da natureza".


Persiste contudo um mistério, ainda por responder: como um pica-pau pode bater violentamente, a cabeça, através de seu bico, contra a madeira sólida umas centenas de vezes por minutos sem estourar os miolos, ou pelo menos ficar atordoado! Os cientistas acham que o segredo pode estar na estrutura do crânio do pica-pau, que é constituído de um conjunto de minúsculas travessas… que parecem dar ao crânio mais flexibilidade.


Um dos alimentos preferidos do pica-pau é o besouro. Em certos momentos, há mais besouros do que ele consegue comer – então, pássaro sábio que é – "armazena" os besouros extras, VIVOS em uma "prisão" cuidadosamente projetada e construída e, assim, mantém um estoque de comida FRESCA a sua disposição! Agora observe a habilidade fantástica do pica-pau:


O pica-pau sabe calcular e perfurar o orifício, exatamente no tamanho, dentro do qual introduz o escaravelho vivo, de forma que este não possa escapar! Se fizer o buraco muito pequeno, não conseguirá por o inseto dentro, e se fizer o buraco grande demais o inseto poderá se contorcer e escapar. Tais cálculos requerem precisão de engenharia, com a “tolerância” exata, sem margens para erro. Mas o pica-pau sabe calculá-los, e, para cada besouro que encontra tem que refazer os seus cálculos, pois todos diferem em tamanho e forma.

Com efeito todo pica-pau no mundo, é um testemunho vivo de que foi Deus Quem o criou. A chamada "evolução" não encontra explicação cabal para a língua, única no seu gênero, que este animal tem, nem para a sua cauda especial, nem para o bico-formão ou cinzel. Os que dizem que este equipamento natural maravilhoso foi se aperfeiçoando através de milhões de anos, por meio de mudanças lentas, fazem uma suposição absurda.


Repetimos o que tantas vezes dissemos: Qualquer órgão tão singular como a sua língua ou a cauda, ou o bico, tem que ser perfeito antes de cumprir com o seu objetivo específico. Um bico apenas podendo imparcialmente perfurar, ou uma cauda só desenvolvida em parte para poder ajudar o corpo a trepar na árvore, ou uma língua só com 10% do seu tamanho atual, que quisesse apanhar os vermes escondidos nos troncos, seriam órgãos completamente inúteis.


Os órgãos peculiares a cada criatura eram perfeitos tão logo que foram criados.

(Traduzido com autorização de: "Porque cremos na Criação e não na Evolução", de F. J. Meldau)

(continua, querendo Deus)


 

O SEGREDO


Não há nada que dê à alma mais poder – um maravilhoso poder – sobre os seus inimigos, do que uma conduta “obediente e santa”. Cada passo que damos de obediência sincera a Cristo, é uma vitória ganha sobre a carne e o diabo; e cada vitória nova dá mais força para enfrentar o conflito seguinte. É assim que crescemos, mas por outro lado, cada batalha que perdemos, só serve para nos enfraquecer ainda mais, e dá mais alento aos nossos inimigos para que tornem mais rapidamente a atacar-nos.



 



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