(Revista bimestal editada entre 1980 e 1997)
ÍNDICE
SOBRE O EVANGELHO DE MATEUS (Cont.)
A ORAÇÃO
Daniel
"Daniel, …três vezes no dia se punha de joelhos, e orava" (Dn 6:10). Por que Daniel dava graças a Deus? Daniel era um cativo na Babilônia, obrigado a viver no meio de um ambiente de luxo e vaidade pagãos que para ele eram antipáticos. A sua querida cidade de Jerusalém estava vazia e abandonada; o seu próprio povo tornara-se indiferente. Ele próprio vivia frequentemente ameaçado de morte. Mas agradecia a Deus, na sua oração, o fato de ter reconhecido pelos livros que as profecias iam se cumprir.
De certa forma, não se passa o mesmo conosco? Os tempos são perigosos e a maldade intensifica-se. Mas sabemos, por meio das profecias, que o reino de Deus está já mais próximo de concretizar-se e que podemos alegrarmo-nos pela breve vinda do Senhor Jesus.
O AMOR DE CRISTO
"Porque o amor é forte como a morte" (Ct 8:6). O fato é que o amor de Cristo foi ainda mais forte do que a morte, visto que a venceu – Cristo ressuscitou! E o Seu amor continua, até ao dia de hoje, buscando o pecador.
"As muitas águas não poderiam apagar este amor nem os rios afogá-lo" (Ct 8:7). Ouvimos a voz de Cristo, dizendo: "As águas entraram até à Minha alma. Atolei-Me em profundo lamaçal, onde se não pode estar em pé; entrei na profundeza das águas, onde a corrente Me leva" (Sl 69:1-2). As vagas, as correntes e caudais de água, falam-nos, na Bíblia, do julgamento de Deus que caiu sobre a Pessoa do nosso Substituto que é Jesus, quando Ele Se viu sozinho na cruz, em consequência de, sobre Ele, estar o nosso pecado, que carregou voluntariamente. Mas claro que, depois que o juízo de Deus foi satisfeito e os nossos pecados castigados com a morte de Cristo, Este ressuscitou "pela glória do (Deus) Pai" (Rm 6:4). E imediatamente o amor de Cristo se manifestou, pondo-Se no meio dos Seus discípulos que estavam tristes, desalentados e medrosos, e disse-lhes "Paz seja convosco" (Jo 20:19).
"Saulo (de Tarso), que também se chama Paulo” (At 13:9), também experimentou, mais tarde, o amor de Cristo e exclamou: "Vivo-a na fé do Filho de Deus, O qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim" (Gl 2:20).
Mais tarde, estando na prisão em Roma, orou pelos Éfesos e por nós: "Que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de, …poderdes perfeitamente, …conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento" (Ef 3:17-19).
Mais adiante Paulo nos disse o que Cristo fez pela Sua igreja: "Cristo amou a Igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a Si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5:25-27).
MAIS PRECIOSO DO QUE AS PEDRAS PRECIOSAS
As Sagradas Escrituras são tão valiosas que não têm preço, visto que elas – e só elas – contém Cristo e por isso nos transmitem a fé que nos salva.
Um comerciante de diamantes estava preparando a expedição de algumas pedras para a Índia; e a cada uma envolvia, naturalmente, com o máximo cuidado. A última, porém, que era um diamante de muito valor, começou por embrulhá-la com os primeiros três capítulos de João, folhas rasgadas de uma Bíblia já meio desfeita, visto que o seu papel muito suave, era ótimo para esse fim.
O hindu, ao qual a pedra preciosa era enviada, veio assim a receber com ela aquilo que ele apreciou como sendo infinitamente mais precioso que o diamante que comprara: era a folha do Livro da Vida, no qual leu estas palavras:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16).
Ficou muito entusiasmado e pôs-se a falar a toda a gente sobre o seu "achado", perguntando-se a si mesmo: "Mas porque é que eu não soube isto antes?"
Pelo poder do Espírito de Deus, a Palavra ia crescendo no seu coração. "Com certeza dizia ele – "todo aquele" – inclui a minha pessoa. Portanto esta salvação é para mim".
Pela fé aceitou essa verdade, continuou falando a outros dela, até que chegou àquele lugar um missionário que julgava encontrar apenas pagãos e – que surpresa! – achou uma assembléia já desenvolvida, constituída por cristãos hindus.
Citação Bíblica:
"Jesus Cristo, ao qual, não O havendo visto, amais; no qual, não O vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso" (1 Pe 1:7-8).
O HOMEM MAU
"Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conhecimento será suave à tua alma. O bom siso te guardará e a inteligência te conservará, para te livrar do mau caminho e do homem:
1. que diz coisas perversas;
2. que deixa as veredas da retidão;
3. que anda pelos caminhos das trevas;
4. que se alegra de mal fazer;
5. que folga com as perversidades dos maus
6. cujas veredas são tortuosas,
7. e desviadas nas suas carreiras" (Pv 2:10-15).
A MULHER ESTRANHA
"Para te livrar da mulher estranha e da estrangeira:
1. que lisonjeia com suas palavras;
2. que deixa o guia da sua mocidade;
3. e se esquece do concerto do seu Deus.
4. Porque a sua casa se inclina para a morte;
5. e as suas veredas para os mortos;
6. todos os que se dirigem a ela não voltarão;
7. e não atinarão com as veredas da vida" (Pv 2:16-19).
PENSAMENTO:
Você deve deixar que Cristo eclipse todas as coisas e impedir, seja o que for, que possa vir a eclipsar Cristo.
SOBRE O LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS
(continuação do número anterior)
"Depois Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que te defendas. Então Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu: Tenho-me por venturoso, ó rei Agripa, de que perante ti me haja hoje de defender de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus; mormente sabendo eu que tens conhecimento de todos os costumes e questões que há entre os judeus; pelo que te rogo que me ouças com paciência" (v.1-3).
"A minha vida, pois, desde a mocidade, qual haja sido, desde o princípio, em Jerusalém, entre os da minha nação, todos os judeus a sabem. Sabendo de mim desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu. E agora pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais estou aqui e sou julgado. À qual as nossas doze tribos esperam chegar, servindo a Deus continuamente, noite e dia. Por esta esperança, ó rei Agripa, eu sou acusado pelos judeus. Pois quê? Julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?" (vs.4-8).
Paulo sustentado na sua mente pelo seu bendito Senhor Jesus, pôde dirigir-se com calma ao rei Agripa, reconhecer a competência deste como autoridade que era, e dar-lhe uma síntese da sua vida antes de se converter. E foi logo diretamente ao centro da questão: a Ressurreição – Deus ressuscita os mortos! E depois continuou o seu discurso, falando do encontro inesperado que tivera com o Senhor.
"Bem tinha eu imaginado que contra o Nome de Jesus nazareno devia eu praticar muitos atos; o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e quando os matavam eu dava o meu voto contra eles. E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui. Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo. E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, porque Me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. E disse eu: Quem és, Senhor? E Ele respondeu: Eu sou Jesus, a Quem tu persegues" (vs.9-15).
Saulo, enfim detido nessa correria louca de perseguição contra Jesus, e os Seus santos, viu subitamente a glória eterna do Senhor Jesus, que sobressaia infinitamente à glória natural do Sol, e caiu em terra e ouviu a pergunta direta dirigida a si mesmo. Deu-se conta nesse mesmo instante que Deus lhe falava, e reconheceu-O como "Senhor", mas queria certificar-se da sua identificação. E logo recebeu a revelação mais extraordinária da sua vida.
"Eu sou Jesus, a Quem tu persegues" (v.15). Em um momento Saulo ficou extremamente surpreendido, humilhado e rendido Aquele Jesus a Quem ele tinha perseguido nas pessoas dos Seus santos. Era o Senhor da glória!
"Mas levanta-te e põe-te sobre os teus pés, porque Te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais Te aparecerei ainda; livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora Te envio, para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus: a fim de que recebam a remissão dos pecados, e sorte entre os santificados pela fé em Mim" (vs.16-18).
Aqui está a grande missão dada pelo Senhor ao "principal" dos pecadores – "Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores; dos quais eu sou o principal" (1 Tm 1:15).
Foi enviado “aos gentios” (At 22:21) para que:
1) lhes abrisse os olhos,
2) convertessem das trevas à luz e
3) do poder de Satanás a Deus
4) e que recebessem pela fé n'Ele, a remissão dos pecados e
5) sorte (quer dizer: herança) entre os santificados.
Que golpe dirigido, (ainda que indiretamente) por Paulo a todos, o rei e sua esposa, Festo e as outras autoridades da cidade, que estavam presentes. Todos acusados de terem estado cegos, nas trevas e sob o poder de Satanás!
"Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial. Antes anunciei primeiramente aos que estão em Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento. Por causa disto os judeus lançaram mão de mim no templo, e procuraram matar-me. Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando testemunho tanto a pequenos como a grandes não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer" (vs.19-23).
Paulo sempre dava testemunho: "tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo" (At 20:21). E na sua defesa perante o rei Agripa fez o mesmo. Desde logo esse e os outros ouvintes se tornaram responsáveis perante Deus por ter ouvido a pregação do Evangelho. Veremos, possivelmente, um ou mais de entre eles quando Cristo vier para arrebatar, do mundo e dos sepulcros, aqueles que são Seus.
Logo que Paulo se pôs a falar de ressurreição, e da de Cristo em particular, e da dos mortos em geral, Festo interrompeu-o.
"E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo: as muitas letras te fazem delirar. Mas ele disse: Não deliro, ó potentíssimo Festo; antes digo palavras de verdade e de um são juízo. Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto. Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês" (vs.24-27).
Sem dúvida que, Paulo, sabia bastante das relações do rei Agripa com os judeus antes de ter chegado a ser rei desse setor do império romano. Paulo, sabia que ele não ignorava o que sucedera a Jesus, e que tinha algum conhecimento da mensagem profética, sobre a morte e ressurreição de Cristo.
De outra maneira, não teria podido dirigir-se tão direta e francamente ao rei: "Crês tu nos profetas? Bem sei que crês".
Aqui Paulo não é um vencido, mas um vencedor; não é um prisioneiro, mas um homem livre por Cristo, não medroso, na presença de um tribunal romano, mas plenamente inspirado pelo Espírito Santo e avisando a consciência do próprio rei, que se encontrava perturbado.
"E disse Agripa a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!" (v.28).
Note-se que o escritor, inspirado por Deus, não escreveu, nesta frase, "o rei Agripa", mas apenas que: "Agripa disse a Paulo…". Perante os olhos do Criador, Agripa não era mais do que um mero "homem". “Deixai-vos pois do homem cujo fôlego está no seu nariz; porque em que se deve ele estimar?" (Is 2:22). A resposta de Agripa indica uma consciência perturbada, mas não mostra arrependimento. Por outro lado Paulo afirma com convicção:
"E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias" (v.29).
Foi com ênfase que fez saber a Agripa, e aos outros, que ele era um homem feliz, e os outros é que eram infelizes. Essa foi a última palavra. Uma boa confissão, na verdade!
"E, dizendo ele isto, se levantou o rei, e o presidente, e Berenice, e os que com eles estavam sentados. E apartando-se dali, falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões. E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César" (vs.30-32).
Quando o Senhor enviou Ananias para falar com Saulo de Tarso disse-lhe: “Vai, porque este é para Mim um vaso escolhido, para levar o Meu Nome diante dos gentios, e dos reis" (At 9:15).
Aquele a quem Paulo vai seguidamente dar testemunho de Cristo (depois de Agripa) será o próprio imperador do império mais poderoso da história humana: César, de Roma.
(continua, querendo Deus)
O COLIBRI
O pequeno e perfeito helicóptero de Deus
A menor ave do mundo é o colibri de Cuba. Mede só 6 cm da ponta do bico à ponta da cauda e pesa menos de 30 grs. Há 580 espécies e subespécies de colibris. São todos pequenos e na sua maioria medem menos de 10 cm.
O colibri não pode andar (só emprega as patas para se empoleirar). Por isso é obrigado a voar para se deslocar; e dessa maneira se torna um voador incomparável.
Do ponto de vista da aerodinâmica, as aves são as mais perfeitas máquinas voadoras, mas o colibri é, além disso, o único helicóptero perfeito. As suas asas estão ligadas de forma tão engenhosa ao resto do corpo que pode parar no ar e voar em qualquer direção: para frente, para a direita, para a esquerda, para cima, para baixo, e até para trás. Uma façanha que nenhuma outra ave pode fazer!
Há um certo colibri, de garganta vermelha, que, enquanto está suspenso de cabeça para baixo consegue bater as asas num ritmo de 75 movimentos por segundo. Enquanto voa para trás pode ao mesmo tempo deslocar-se para o lado… aparentemente sem dificuldade alguma!
Podemos perguntar: Quem foi que deu ao colibri a habilidade de se manter suspenso – sem estar agarrado a nada – sem se deslocar do lugar em que está, e de poder também ir a qualquer direção, capacidade que nenhuma outra ave tem?
(Transcrito com licença de WHY WE BELIEVE IN CREATION, NOT IN EVOLUTION - "Porque cremos na Criação e não na Evolução", de Fred John Meldau).
PENSAMENTO:
Não faça nada contra a sua consciência. Mas não deixe a sua consciência fazer algo contra a Palavra de Deus.
PENSAMENTO:
O nosso poder de atrair outros ao Senhor, depende essencialmente do poder com que nos deixamos atrair pelo Senhor, o que nos dá alegria e comunhão com Ele.
SOBRE O EVANGELHO DE MATEUS
(continuação do número anterior)
"E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-Se, aproximaram-se d'Ele os Seus discípulos; e, abrindo a Sua boca, os ensinava…" (vs.1-2). Na passagem anterior (Mt 4:23-25) lemos sobre o benigno ministério do Senhor Jesus, o Messias de Israel, dos Seus atos maravilhosos como divino Médico. A Sua fama correu por todas as partes.
"E seguia-O uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e dalém do Jordão" (Mt 4:25). Convinha, então, que o Senhor anunciasse quais eram os princípios do Seu reino, para que não só os Seus discípulos, como muitas pessoas que O seguiam, se dessem conta deles. Foi assim que, Jesus Se sentou para os ensinar, dizendo: "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus" (v.3). Desde o começo do ensino do Senhor, vemos que Ele é completamente contrário aos princípios que regem os reinos dos homens. A soberba caracteriza-os, mas a humildade, que é aqui recomendada, caracteriza o reino de que aqui se fala. Cristo personifica essa humildade (Mt 11:29).
"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados" (v.4). Os que sofrem são frequentemente desprezados. Ninguém os quer nem se preocupa pelo seu bem estar. Choram pela falta de justiça, mas eles terão consolação! "E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima" (Ap 21:4). Jesus mesmo foi, naquele tempo, "homem de dores" (Is 53:3), mas virá a ser homem de alegria quando tiver a Sua amada Esposa (que é a Igreja) a Seu lado: quer dizer, quando estiver reunida com Ele a grande multidão dos redimidos, na casa do Pai. "O trabalho de Sua alma Ele verá, e ficará satisfeito" (Is 53:11).
"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra" (v.5). Os mansos não são exigentes, nem tão pouco insistem nos seus próprios direitos. A mansidão nos é recomendada em Efésios 4:2, juntamente com a humildade. É um fruto do Espírito (Gl 5:23). Jesus mostrou-a perfeitamente (Mt 11:29). Os salvos receberão o céu como herança. Mas um futuro há de vir em que os judeus, que se arrependerem, hão de herdar a terra: a Palestina.
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos" (v.6). Aquele que respeita Deus porque o ama, anseia por ver a justiça. Mas o fato é que hoje em dia não há justiça na Terra: "Se vires em alguma província opressão de pobres, e a violência em lugar do juízo e da justiça, não te maravilhes de semelhante caso; porque o que é mais alto do que os altos para isso atenta; e há (Um) mais alto do que eles!" (Ec 5:8). Mas aproxima-se o dia glorioso em que "reinará um Rei com justiça!" (Is 32:1). Esse Rei será Cristo!
"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia" (v.7). Aquele que recebeu misericórdia, deve também demonstrar misericórdia, uma atitude misericordiosa para com todos, até para com o seu inimigo. Assim fez Cristo.
"Bem-aventurados os limpos de coração; porque eles verão a Deus" (v.8). No seu sermão chamado "da montanha", o Senhor não falou da redenção, mas do caráter do reino e de quem lá poderá entrar. Mas é evidente que não haverá ninguém "limpo de coração" senão pela virtude do precioso sangue de Cristo e pelo meio mencionado em Atos 15:9: "purificando os seus corações pela fé [purificando-lhes pela fé o coração – ARA]".
"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus" (v.9). "Mas Deus chamou-nos para a paz" (1 Co 7:15). E Ele é o "Deus de paz" (Rm 16:20). Convém pois que o crente seja um pacificador, um imitador de Deus: "Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados" (Ef 5:1).
Cristo deixou-nos um exemplo sublime: "Havendo por Ele feito a paz pelo sangue da Sua cruz" (Cl 1:20).
"Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (v.10). O fato de que há perseguição por causa da justiça demonstra que desde o principio o Senhor viu que "o mundo está no maligno" (1 Jo 5:19). Uma pessoa não pode viver neste mundo, santa e justamente, sem ser perseguido. Pedro diz-nos: "Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado" (1 Pe 4:1). Não se pode esperar outra coisa de alguém que é de Cristo e que deixa que a luz de Cristo brilhe por ele.
"Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por Minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós" (vs.11-12).
"Vós sois o sal da Terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" (v.13-16). O sal dá sabor. Se o cristão é fiel, o mundo saberá reconhecer isso; se o cristão é infiel, o mundo irá assinalá-lo e desprezá-lo e, o que é pior, recusará o seu testemunho. A luz tem que iluminar. Não há outra luz no mundo senão a dos crentes em Cristo. Não convém esconder essa luz “debaixo do alqueire” (uma espécie de medida de cereais), ou, segundo Marcos 4:21, “debaixo da cama” (da indolência). E, a luz do crente deve brilhar, de maneira que os homens atribuam as suas boas obras, não aos cristãos, mas ao seu Pai celestial, glorificando-O.
É aqui que pela primeira vez o Senhor menciona o nome de "Pai". Ele põe os Seus discípulos em ligação com Deus o Pai, ao qual devem imitar, sendo que Deus é também Quem cuida e protege os cristãos num mundo manifestamente hostil.
(continua, querendo Deus)
PENSAMENTO:
Não é justo notar as faltas dos outros, a fim de fazer esquecer as nossas...
PENSAMENTO:
Cristo dava testemunho enquanto Pedro O negava. E também orava enquanto Pedro dormia...
EVANGELHOS MENCIONADOS NO NOVO TESTAMENTO
Pergunta:
Alguém nos pede um esclarecimento do significado de três diferentes "Evangelhos" mencionados no Novo Testamento: o do reino, o da graça de Deus, e o evangelho eterno.
O Evangelho do reino. Este tem dois aspectos.
1. O do reinado de Cristo sobre toda a Terra, adiado quando os judeus recusaram Cristo, mas, que será realizado com poder, quando Ele tornar a vir segunda vez. João Batista anunciou o reino: "Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus" (Mt 3:2). Quando o Senhor Jesus anunciou o Seu ministério, pregou também esse reino: "Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus" (Mt 4:17) (N. do R.: Ver também (Mt 10:7) – O evangelho do reino também foi pregado pelos apóstolos). Mas os judeus não quiseram arrepender-se e crucificaram o seu Rei. E não só isso mas quando Estevão testemunhou: "Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus" (At 7:56). Os judeus resistiram ao Espírito Santo pela última vez. Cristo estava em pé, pronto a tornar a vir e a estabelecer o reino se eles se arrependessem. Mas não quiseram. Com isso se cumpriu a parábola que o Senhor Jesus havia dito (Lc 19:11-14). O martírio de Estevão pelos judeus representou simbolicamente aquela "embaixada" que foi enviada, dizendo: "Não queremos que este reine sobre nós" (Lc 19:14). O estabelecimento do reino foi, então, adiado.
2. O outro aspecto do reino intitula-se "o reino de Deus" (Lc 9:2). Este refere-se ao seu caráter moral, inteiramente à parte das questões das dispensações. Basta citar alguns versículos para demonstrar o significado da expressão "o reino de Deus". "Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus" (Lc 9:62); "aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. …aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3:3,5). "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?" (1 Co 6:9).
Uma prova muito clara de que a expressão "o reino de Deus" tem a ver com o seu caráter moral é esta passagem: "…contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto" (At 20:24-25).
O "evangelho da graça de Deus", ainda que seja dispensacional, é diferente do "reino dos céus"; contudo no seu caráter moral, é "reino de Deus".
Depois do martírio de Estevão, o Senhor chamou a Saulo de Tarso, e lhe mandou que pregasse, não o evangelho do reino, mas sim que pregasse a todo o pecador tanto gentios como judeus, "o evangelho da graça de Deus". Este evangelho, ou seja, as boas novas, torna justo aquele que crê no Senhor Jesus Cristo, e confirma-o com o selo do Espírito Santo, e une-o com os outros crentes pelo poder do Espírito Santo num só corpo espiritual, do qual Cristo é a Cabeça, e dá-lhe a esperança celestial: estar com Cristo na glória para todo o sempre (At 16:31; Rm 3:21,26; 4:23-25; 5:1-2; Ef 1:13-14; 1 Co 6:17; 12:13,27; Ef 1:22-23; Cl 1:18,27; 1 Ts 4:16,18).
A época da pregação do evangelho da graça de Deus terminará com a saída do mundo de todos os que foram salvos – os cristãos – quando vier o Senhor (1 Ts 4:16). Então, terá lugar a pregação do evangelho do reino do Deus. Uma vez que os redimidos tiverem sido arrebatados ao céu com Cristo, Ele despertará os judeus que não ouviram, e portanto não rejeitaram o evangelho da graça de Deus (visto que não haverá segunda oportunidade de salvação, para os que o recusaram – 2 Ts 2:10-12), e eles se darão conta de que Jesus Cristo era o seu Messias, a Quem crucificaram, e se arrependerão e irão imediatamente após isso, com uma energia imensa, por toda a parte pregando "este evangelho do reino …em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim" (Mt 24:14).
"O fim" quer dizer a série de juízos com que Deus vai castigar o mundo incrédulo. Os detalhes desse juízos que hão de vir, estão descritos em Apocalipse. Serão terríveis! O Senhor profetizou deles nestas palavras: "Haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tão pouco há de haver" (Mt 24:21).
O "evangelho eterno" (Ap 14:6). Para entender qual seja o caráter desse evangelho consideremos o contexto da passagem referida. No capítulo Ap 9:20-21 o resto dos homens que "não foram mortos" com as pragas descritas nos capítulos anteriores, "não se arrependeram" da sua maldade. O fim está próximo: no capítulo 10, “(Cristo) o anjo forte" (Ap 10:1) anuncia que "se cumprirá o segredo de Deus" (Ap 10:7). No capítulo 11 descreve como as "duas testemunhas" (Ap 11:3) profetizarão no Nome do Senhor e como serão martirizadas ao final desse testemunho.
O capítulo 13 descreve a atitude de blasfêmia da parte das duas bestas; o imperador romano e o anticristo e a sua perseguição contra "os santos" (Ap 13:7) daquele tempo, quer dizer, daqueles que creram no "evangelho do reino" de Cristo. Isso será o cúmulo; o juízo severo de Deus irá cair sobre os iníquos. Mas Deus, que é longânimo, muito bondoso, dá ainda a última oportunidade dos homens se arrependerem, e manda, não a um homem, mas a um anjo que voe "pelo meio do céu" (onde todos o possam ver), segurando o "evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo" (Ap 14:6). O que ele vai pregar? Será: "crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo?" Não. Será: "Crê no Filho do homem que agora vai estabelecer o Seu reino na Terra?" Não. O que então? "Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas" (Ap 14:7).
É um aviso solene para quem reconhece Deus como o Criador. Por que se chama o "evangelho eterno" visto que a sua proclamação não é eterna, mas dura muito pouco tempo?
Desde o princípio da criação, os céus a Terra têm sido um testemunho permanente e inequívoco para o ser humano de que há um Criador: "Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes, em toda a extensão da Terra, e as suas palavras até ao fim do mundo" (Sl 19:1-4). E o Senhor pergunta: "A quem pois Me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante? Diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede Quem criou estas coisas, Quem produz por conta o seu exército, Quem a todas chama pelo seu nome; por causa da grandeza das Suas forças, e pela fortaleza do Seu poder, nenhuma faltará" (Is 40:25-26). E em Romanos, temos a base eterna da responsabilidade do homem para reconhecer e reverenciar o Deus eterno: "Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou, porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder, como a Sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis" (Rm 1:19-20).
É um testemunho permanente, o primeiro que foi dado ao homem; e o último para o qual chama a sua atenção. Será dado no fim, frente ao ateísmo dominante nos dias da besta e do anticristo e dos seus numerosíssimos seguidores sem arrependimento.
(J. H. Smith)
E agora ainda mais um pensamento acerca da expressão, "o reino dos céus".
O Deus de Israel, que introduziu o Seu povo na terra prometida, fez isso na Sua qualidade de "Senhor de toda a Terra" (Js 3:13). Nos tempos antigos do reino de Israel está escrito o seguinte: "Salomão se assentou no trono do Senhor" (1 Cr 29:23). O reino pertencia ao Senhor. Mas quando Judá pecou, séculos depois, o Senhor entregou o Seu povo nas mãos de Nabucodonosor, da Babilônia, e já não tomou o título de "Senhor de toda a Terra" (ainda que o fosse e há de ser sempre) mas antes de "O Senhor Deus dos céus" (Ed 1:2; Ne 1:5), o "Deus do céu" e o "Rei do céu" (Dn 2:44; 4:37). E desde o tempo do regresso dos cativos a Jerusalém até ao dia de hoje, nunca mais tiveram um rei próprio por terem recusado o seu Messias, quando este veio para eles.
Assim, no evangelho de Mateus, que é dispensacional na sua ordem e trata de Cristo principalmente como Messias apresentado a Israel, encontramos (com poucas exceções) a expressão "o reino dos céus". Por que? Porque o rei está nos céus e governa a Terra pela Sua providência sem ter nela um trono visível.
OS PATRIARCAS CONTEMPORÂNEOS
Lameque tinha 56 anos quando Adão morreu. Sem tinha 93 anos quando Lameque morreu. Isaque tinha 50 anos quando Sem morreu. Assim tudo quanto Adão sabia da criação do mundo, da queda do homem no pecado e dos acontecimentos dos primeiros nove séculos de história dos antediluvianos, pôde ser transmitida à nona geração; Lameque fez o mesmo à undécima geração; Sem à vigésima geração. O leitor pode comprovar isto tudo pelas genealogias escritas em Gênesis. As referências necessárias são Gn 5:3-31; 7:6,11; 11:10-26; 21:5. Note-se que Gênesis 5:32 não determina a data do nascimento de Sem. Jafé era o primogênito. Sem o segundo (Gn 10:21 que deve ler-se não: "irmão mais velho de Jafé", mas sim: "[irmão de Jafé, o mais velho – JND]") visto que Sem nasceu dois anos depois de Jafé, quando Noé tinha 502 anos de idade. Cão era o menor (Gn 9:22-24).
PENSAMENTO:
Que dizer de um crente que vai a um lugar onde já sabe de antemão que será tentado? "Não nos induzas à tentação" (Mt 6:13).
PENSAMENTO:
Tudo será examinado perante o tribunal de Cristo. Todas as ações serão apreciadas e julgadas aí. É uma verdade que tende a se esquecer no quotidiano. (2 Co 5:10).
CONTRASTES ENTRE ISRAEL E A IGREJA
A Chamada
1. A chamada de Israel, cujo progenitor foi Abraão, era terrena: "E apareceu o Senhor a Abraão, e disse: À tua semente darei esta terra (que era Canaã)" (Gn 12:7). O Senhor disse a Jacó (Israel): "Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque: esta terra, em que estás deitado, ta darei a ti e à tua semente" (Gn 28:13).
2. A chamada da Igreja (quer dizer: do conjunto de todos os pecadores salvos pela graça soberana de Deus, desde o dia de Pentecostes até ao momento da vinda do Senhor) é celestial. "…irmãos santos, participantes de vocação celestial" (Hb 3:1). "Mas a nossa cidade está nos céus" (Fp 3:20). "Da esperança que vos está reservada nos céus…" (Cl 1:5); "que é Cristo em vós, esperança da glória" (Cl 1:27). “…nos abençoou com todas as benções espirituais nos lugares celestiais em Cristo" (Ef 1:3).
Como foi feita essa chamada?
Abraão foi chamado pelo Senhor quase 2.000 anos antes de Cristo. (Segundo as genealogias em Gênesis, tomando por hipótese a data de 4.004 antes de Cristo como da Criação de Adão).
A Igreja foi escolhida em Cristo antes que o mundo tivesse sido criado: "…nos elegeu n'Ele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante d'Ele em caridade; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para Si mesmo, segundo o beneplácito da Sua vontade" (Ef 1:4-5). Bem podemos exclamar com reverência e adoração: "Para louvor e glória da Sua graça, pela qual nos fez agradáveis (nos tornou aceitáveis) a Si no Amado (em Cristo)" (Ef 1:6).
(continua, querendo Deus)
TRANSCRIÇÃO:
A fé que aceita que as experiências da vida diária são ordenadas, ou pelo menos permitidas por Deus, pode provocar uma grande alteração na vida dum crente.
Aceitemos com paciência as interrupções, ainda mesmo que sejam insensatas. As irritações não nos perturbam. Maltratos e acusações não nos inquietam. Cumprimos alegremente os nossos deveres. Não nos ressentimos de um trabalho excessivo.
E por que? Porque reconhecemos que Deus está acima de tudo e não há nada que suceda sem que Ele o permita "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por Seu decreto" (Rm 8:28).
CHAMADA PELO SENHOR
Uma chinesa idosa, morreu. Veio um amigo para expressar as suas condolências à família. Um parente da falecida, respondeu-lhe:
"Temos muita pena que não tivesse chegado a tempo de a ver viva, mas o Senhor ordenou que ela se apresentasse na Sua presença às 4h da madrugada, e ela obedeceu com todo o gosto. Todos estamos honrados com essa chamada"!
Em lugar da tristeza, havia antes um sentimento calmo e silencioso de solenidade naquela casa pobre. Que lição para tantos cristãos que choram desconsoladamente quando um ser querido é levado à presença do Senhor!
Amém . É maravilhoso aprender de Cristo.