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C. H. Brown (1884-1973)

Jesus é Jeová


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ÍNDICE


 

Jesus é Jeová


1. Jeová-Jesus, o Criador


No início da história da Igreja professa de Deus, surgiu uma controvérsia grave e significativa sobre a Pessoa de Cristo. Isso veio à tona no início do século IV. O imperador Constantino convocou um concílio em Niceia, na Bitínia, no ano 325. Um poderoso defensor da fé se apresentou na pessoa do grande Atanásio, mais tarde bispo de Alexandria, que foi usado por Deus para reverter o curso da reunião em favor de uma defesa intransigente da divindade absoluta de Cristo. Seu oponente era um certo Ário, presbítero na igreja de Alexandria. Como resultado da insistente negação da divindade de Cristo por esse último, o termo “arianismo” tornou-se sinônimo da blasfêmia de rebaixar o Cristo de Deus à estatura de uma criatura - “a maior das criaturas, mas não igual ao Pai” [1].


Além de Atanásio, alguns dos outros eminentes pais da Igreja ao longo dos tempos mantiveram e ensinaram a divindade de Cristo. Entre esses, podemos listar Irineu, Crisóstomo e Agostinho[2].


Ao longo da história da Igreja, surgiram muitas seitas, partidos e denominações que eram de persuasão ariana, em oposição ao que é comumente chamado de “ortodoxia”, cuja palavra significa simplesmente “doutrina correta”. Hoje, o mais militante e agressivo de todos esses grupos arianos é aquele que leva o nome de “testemunhas de Jeová”. A organização atual é o desdobramento de um movimento iniciado há cerca de noventa anos por um C. T. Russell, mais tarde substituído por J. T. Rutherford e agora liderado por N. H. Knorr.


Pode-se dizer que todo o credo das “testemunhas de Jeová” é bifocal. As “testemunhas” selecionaram uma passagem da Escritura no Velho Testamento e uma passagem no Novo, às quais elas fazem referência frequente em suas discussões, pregações e propaganda. Gostaríamos de nos referir a Isaías 43:10-12, no Velho Testamento, e João 1:1-13, no Novo.


Antes de discutir as referências acima, gostaríamos de chamar a atenção para um dispositivo útil usado na familiar Bíblia King James [e em algumas versões em português]. Na tradução da palavra hebraica “Yahwe” ou “Jeová”, usam todas as letras maiúsculas e a traduzem como “SENHOR”[3]. Assim, sempre que lemos “SENHOR”, sabemos que a palavra em hebraico era “Jeová”, que significa “existência essencial - Autoexistente”. A palavra hebraica “Elohim” é consistentemente traduzida como “Deus” e significa “poder supremo, como na criação”.


Tendo essas distinções em mente, vamos ler agora Isaías 43:10-12: “Vós sois as Minhas testemunhas, diz o SENHOR[Jeová], e o Meu servo, a quem escolhi; para que o saibas, e Me creiais, e entendais que Eu Sou o mesmo, e que antes de Mim deus nenhum se formou, e depois de Mim nenhum haverá. Eu, Eu Sou o SENHOR [Jeová]; e além de Mim não há Salvador. Eu anunciei, e Eu salvei, e Eu o fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as Minhas testemunhas, diz o SENHOR [Jeová], Eu Sou Deus”.


Uma passagem paralela segue no capítulo 44: “Assim diz o SENHOR [Jeová], Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR [Jeová] dos Exércitos; Eu Sou o Primeiro, e Eu Sou o Último; e fora de Mim não há Deus” (v. 6).


Agora o versículo 8: “Não vos assombreis, nem temais; porventura, desde então, não vo-lo fiz ouvir e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as Minhas testemunhas. Há outro Deus além de Mim? Não! Não há outra Rocha que Eu conheça”.


Lembre-se, ao lermos essas porções do profeta Isaías, de que não havia divisões de capítulos no documento original. Isaías está aqui ocupado em chamar a atenção de Israel para a loucura da idolatria. Se lermos o capítulo 45:11-12, encontramos: “Assim diz o SENHOR[Jeová], o Santo de Israel, Aquele que o formou: Perguntai-Me as coisas futuras; demandai-Me acerca de Meus filhos e acerca da obra das Minhas mãos. Eu fiz a Terra e criei nela o homem; Eu o fiz; as Minhas mãos estenderam os céus e a todos os seus exércitos dei as Minhas ordens”.


Agora, junte Isaías 37:16: “Ó SENHOR[Jeová] dos Exércitos, Deus de Israel, que habitas entre os querubins; Tu és o Deus, Tu somente, de todos os reinos da Terra; Tu fizeste os céus e a Terra”.


Agora é tão claro, quanto a linguagem pode tornar claro, que Aquele que Se chama “o SENHOR [Jeová], além de Quem não há Deus, é Aquele que “fez a Terra e criou o homem sobre ela”. Da mesma forma, “as Minhas mãos estenderam os céus e a todos os seus exércitos dei as Minhas ordens”.


Vamos então nos voltar para o Novo Testamento para obter esclarecimento que Esse “SENHOR [Jeová] é Aquele que “fez a Terra e criou o homem sobre ela” e “estendeu os céus”.


Em João 1:13, nos encontramos no segundo ponto central do esforço das “testemunhas de Jeová” para rebaixar o Cristo de Deus ao status de criatura. Está escrito: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez”.


Colocando, então, aquelas declarações de Isaías ao lado das de João, temos o seguinte paralelo surpreendente: “Assim diz o SENHOR[Jeová]... Eu fiz a Terra e criei o homem sobre ela... as Minhas mãos estenderam os céus e a todos os seus exércitos dei as Minhas ordens” (Is 45:11-12).


“Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1:3).


Certamente, qualquer um que ler as citações acima com imparcialidade, se sentirá compelido a concluir que

Jesus é Jeová


Assim, podemos ver que as duas principais citações bíblicas da propaganda das “testemunhas de Jeová” são mutuamente destruidoras do ataque ariano das “testemunhas” à Pessoa de Cristo. Que o Criador da Terra e do homem sobre ela foi obra do “Logos”, a “Palavra”, o “Cristo de Deus”, é tão inequívoco que nada menos do que uma cega obsessão por uma racionalização inspirada pelo arianismo pode impedir enxergá-la e reconhecê-la.


Como mais um atestado do poder de criação de Jesus, observemos os seguintes paralelos. Vamos comparar Jeremias 10:10-16 com Colossenses 1:12-17:


“Mas o SENHOR[Jeová] Deus é a verdade; Ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno [Rei da eternidade – JND]...Ele fez a Terra pelo Seu poder, Ele estabeleceu o mundo por Sua sabedoria e com a Sua inteligência estendeu os céus... SENHOR [Jeová] dos Exércitos é o Seu nome”.


“Dando graças ao Pai...que...nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor... o Qual é a imagem do Deus invisível... porque n’Ele foram criadas todas as coisas, que há nos céus e na Terra, visíveis e invisíveis... Tudo foi criado por Ele, e para Ele: E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele”[4].


O apóstolo Pedro fala daqueles que “torcem... a... Escritura, para sua própria perdição” (2 Pe 3:16). Nenhum exemplo melhor dessa verdade poderia ser dado do que citar a maneira pela qual as “testemunhas de Jeová” torcem a Escritura em sua tradução falaciosa[5] de João 1:1. Afirmando: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era um deus”.


A inserção injustificada e gratuita do artigo indefinido antes da palavra “deus” na terceira parte dessa frase mostra um total desrespeito ao contexto e, além disso, está em desacordo com a melhor erudição da época, tanto católica quanto protestante. Nenhuma das respeitáveis traduções que apareceram nos últimos cem anos teve a irreverente audácia de inserir o artigo indefinido e, assim, traduzir “um deus”. Parece que as “testemunhas” obtiveram sua sugestão para esse vulgarismo a partir de Emphatic Diaglott, de Benjamin Wilson, publicado em 1864, uma obra cheia de erros grosseiros e deturpações. Em 1926, a tradução de Wilson encontrou um rival em outra obra de semelhante caráter irresponsável, The Concordant Version of the Sacred Scriptures, de Adolph E. Knock, de Los Angeles. Ambos se tornaram muito populares entre as “testemunhas” porque ambos estavam de acordo em negar a divindade de nosso Senhor[6].


Agora, tendo corrompido essa afirmação de que Cristo é Deus e tendo reduzido-O ao nível de “um deus”, as “testemunhas” estão dispostas a aceitá-Lo como o criador de todas as coisas. Mas veremos, à medida que seguimos em nosso estudo, que tal visão está em obstinada contradição com muitas outras declarações sobre a Pessoa de nosso Senhor.


Não, a Palavra de Deus é cristalina:

Jesus-Jeová é o Deus Criador

 

2. Jeová-Jesus de Isaías 6 e João 12


Um dos paralelos mais marcantes é entre Isaías 6:13 e João 12:37-41. Afirmando: “Vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono... Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, e com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR [Jeová] dos Exércitos; toda a Terra está cheia da Sua glória... Então, disse eu: ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR [Jeová] dos Exércitos!... Então, disse Ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. Engorda o coração deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; não venha ele a ver com os seus olhos, e a ouvir com os seus ouvidos, e a entender com o seu coração, e a converter-se, e a ser sarado” (Is 6:1-10).


“E, ainda que tivesse feito tantos sinais diante deles, não criam n’Ele... Por isso, não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e Eu os cure. Isaías disse isso quando viu a Sua glória, e falou d’Ele” (Jo 12:37-41).


Com que precisão João nos permite saber que Aquele de Quem ele estava escrevendo, Jesus, não era outra Pessoa senão o SENHOR (Jeová) que Isaías tinha visto. Sim,

Jesus é Jeová

 

3. Jeová-Jesus Introduzido por João Batista


Qualquer pessoa com um conhecimento elementar da Escritura está ciente do fato de que o Velho Testamento está repleto de anúncios proféticos da futura vinda do Messias prometido ao mundo. De todas essas promessas, uma das mais gloriosas é a encontrada em Isaías 40:1-5. Então, para que possamos ver que foi de Cristo que Isaías estava profetizando, devemos colocar em paralelo a promessa e seu cumprimento, conforme registrado no Evangelho de Mateus.


“Consolai, consolai o Meu povo, diz o vosso Deus. Falai benignamente a Jerusalém e bradai-lhe que já a sua servidão é acabada, que a sua iniquidade está expiada e que já recebeu em dobro da mão do SENHOR [da mão de Jeová], por todos os seus pecados. Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR [Jeová], endireitai no ermo vereda a nosso Deus... E a glória do SENHOR [Jeová] se manifestará, e toda carne juntamente verá que foi a boca do SENHOR[Jeová] que disse isso” (Is 40:1-5).


“E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas” (Mt 3:1-3).


Se você observar cuidadosamente a comparação acima, verá que aqui o Espírito de Deus definitivamente identificou o Jeová de Isaías com o Jesus de Mateus. Em seguida, acrescente a isso a palavra de Lucas no capítulo 1:7-6: “E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os Seus caminhos”.


Assim é João Batista chamado o profeta do Altíssimo. Quem pode ser isso senão o próprio Senhor, Jeová. Sim,

Jesus é Jeová

 

4. Jeová-Jesus, a Pedra do Tropeço


De todos os profetas do Velho Testamento, talvez Isaías seja o mais conhecido por seus muitos e detalhados anúncios sobre a vinda do Messias. Repetidamente ele identifica esse Messias com Jeová. Observe o seguinte em Isaías 8:13-15 e observe a identidade de Jeová com Jesus, conforme registrado por Pedro em sua primeira epístola, capítulo 2:7-8:


“Ao SENHOR[Jeová] dos Exércitos, a Ele santificai; e seja Ele o vosso temor, e seja Ele o vosso assombro. Ele vos será... pedra de tropeço e... rocha de escândalo às duas casas de Israel... E muitos dentre eles tropeçarão, e cairão, e serão quebrantados, e enlaçados, e presos”.


“E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina; e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes”.


Quão patente é a conclusão da comparação acima que

Jesus é Jeová

 

5. Jeová-Jesus, a Rocha


Outro dos títulos majestosos de Jeová no Velho Testamento é “a Rocha”. O mesmo é aplicado sem reservas a Cristo no Novo Testamento.


“Porque apregoarei o nome do SENHOR [Jeová]: dai grandeza a nosso Deus. Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os Seus caminhos juízo são” (Dt 32:34).


“E beberam todos da mesma bebida espiritual, pois beberam duma Rocha espiritual que os acompanhavam; a qual Rocha era Cristo” (1 Co 10:4 – TB).


Assim, vemos novamente que

Jesus é Jeová

 

6. Jeová-Jesus, o Pastor


Nosso próximo paralelo entre Jeová no Velho Testamento e Cristo no Novo Testamento é o conhecido caráter de Pastor de nosso Senhor. Vamos citar algumas das passagens: “O SENHOR [Jeová] é Meu pastor; nada me faltará... Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo... Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR [Jeová] por longos dias” (Sl 23:1-6).


“Ó pastor de Israel, dá ouvidos; Tu, que guias a José como a um rebanho, que Te assentas entre os querubins, resplandece” (Sl 80:1).


“Ouvi a Palavra do SENHOR [Jeová], ó nações, e anunciai-a nas ilhas de longe, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o Pastor, ao Seu rebanho” (Jr 31:10).


“Saberão, porém, que Eu, o SENHOR [Jeová], seu Deus, estou com elas e que elas são o Meu povo, a casa de Israel, diz o Senhor JEOVÁ. Vós, pois, ó ovelhas Minhas, ovelhas do Meu pasto; homens sois, mas Eu sou o vosso Deus, diz o Senhor JEOVÁ” (Ez. 34:30-31).


“Eu Sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a Sua vida pelas ovelhas... Eu Sou o bom Pastor, e conheço as Minhas ovelhas, e das Minhas sou conhecido... Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também Me convém agregar estas, e elas ouvirão a Minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor... As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu conheço-as, e elas Me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das Minhas mãos” (Jo 10:11-16, 27-28).


“Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas” (Hb 13:20).


Depois de ler as comparações acima, podemos entender bem por que “a piedade Cristã em todas as épocas identificou o Bom Pastor de João 10 com o Pastor de Quem Davi cantava, e que o Pastor do Salmo 23 é Jeová.”[7]

 

7. Jeová-Jesus, o Legislador


Notemos agora outra identificação impressionante de Jeová com Jesus. Referimo-nos a Ele ser Aquele que falou no Sinai. Observe com que cuidado a Palavra de Deus identifica o Orador no Sinai com o Senhor Jesus no Novo Testamento.


“E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR [Jeová] descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subia como fumaça de um forno, e todo o monte tremia grandemente. E o sonido da buzina ia crescendo em grande maneira; Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta. E, descendo o SENHOR [Jeová] sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte... E disse o SENHOR [Jeová] a Moisés: Desce, protesta ao povo que não traspasse o termo para ver o SENHOR [Jeová] a fim de muitos deles não perecerem” (Êx 19:18-21).


“Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao sonido da trombeta... Mas chegastes... a Jesus o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão...Vede que não rejeiteis Ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na Terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos d’Aquele que é dos céus, a voz do Qual moveu, então, a Terra, mas, agora, anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a Terra, senão também o céu” (Hb 12:18-26).


A citação acima de Hebreus 12 identifica positivamente Jesus como Aquele “a voz do Qual moveu, então, a Terra”, referindo-se a Êxodo 19:18, “e todo o monte tremia grandemente”. era o SENHOR (Jeová), mas a Epístola aos Hebreus nos diz que era Jesus. Sim

Jesus é Jeová

 

8. Jeová-Jesus e o Sábado


Intimamente relacionado à nossa última identificação de Jesus como Aquele que deu os dez mandamentos no Monte Sinai está Sua própria afirmação de ser o Senhor do sábado. Observe o paralelo:


“E ele disse-lhes: Isto é o que o SENHOR [Jeová] tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR [Jeová]...Vede, visto que o SENHOR [Jeová] vos deu o sábado” (Êx 16:23, 29).


“E guardará os Meus sábados. Eu sou o SENHOR [Jeová], vosso Deus” (Lv 19:3).


“Sábado do SENHOR [Jeová] é em todas as vossas habitações” (Lv 23:3).


“E os fariseus, vendo isso, disseram-Lhe: Eis que os Teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado. Ele, porém, lhes disse... Pois Eu vos digo... o Filho do Homem até do sábado é Senhor” (Mt 12:2-8).


Não é verdade que a única maneira legítima pela qual Jesus poderia reivindicar a supremacia do sábado de Deus era levando em consideração o fato de que foi Ele Aquele que deu o sábado?


Sim, quão claro é que

Jesus é Jeová

 

9. Jeová-Jesus Alimenta Seu Povo


O Salmo 132 descreve a bênção que se seguirá sob o reinado do Messias no dia vindouro. Jeová é mencionado seis vezes neste salmo. Uma de Suas muitas bondades é Sua terna consideração pelos pobres de Seu povo. Vamos comparar isso com o coração de nosso Senhor quando Ele estava aqui na Terra.


“Porque o SENHOR [Jeová] elegeu a Sião; desejou-a para Sua habitação. Este é o Meu repouso para sempre; aqui habitarei, pois o desejei. Abençoarei abundantemente o seu mantimento; fartarei de pão os seus necessitados” (Sl 132:13-15).


“Tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão. E comeram todos e saciaram-se” (Mt 14:19-20).


Sim, Jeová-Jesus estava lá presente para atender à necessidade e ela foi tão abundantemente atendida, que havia doze cestos de pedaços restantes, depois que todos ficaram satisfeitos. Então.

Jesus é Jeová

 

10. Jeová - Jesus, o Que Cura


Em nenhuma área de Sua vida, Jesus é mais frequentemente reconhecido como o Jeová do Velho Testamento do que em Seu longo e contínuo ministério de cura. Observe alguns paralelos selecionados:


“Eu sou o SENHOR [Jeová] que te sara” (Êx 15:26).


“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR [Jeová], e não te esqueças de nenhum de Seus benefícios. É Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades” (Sl 103:2-3).


“Eles verão a glória do SENHOR [Jeová], e a excelência do nosso Deus... Então, os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão” (Is 35:2, 5).


“E trouxeram-Lhe um surdo, que falava dificilmente... e Ele o tomou de lado...pôs-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua... E logo se lhe abriram os ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente” (Mc 7:32-35).


“E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo...E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda... e logo os seus pés e tornozelos se firmaram. E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou” (At 3:2, 6-8).


Assim, vemos que Jesus não apenas fez pessoalmente o que foi credenciado a Jeová no Velho Testamento, mas também por meio do poder de Seu nome, milagres semelhantes foram operados. Os paralelos acima podem ser multiplicados muitas vezes, mas o espaço não permite. Recomendamos que você mesmo trace os paralelos.

 

11. Jeová-Jesus Conhece o Coração


A onisciência é uma das prerrogativas exclusivas da divindade. Somente Deus pode ler o coração de Suas criaturas. Notemos algumas das declarações do Velho Testamento quanto ao conhecimento de Jeová sobre o coração e comparemos as mesmas com aquelas de natureza semelhante aplicadas a nosso Senhor no Novo Testamento.


“Então, respondeu Jó ao SENHOR [Jeová] e disse: Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos Teus pensamentos pode ser impedido” (Jó 42:1-2).


“porque o SENHOR [Jeová] esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios do pensamento. Se O buscares, Ele deixará achar-Se por ti” (1 Cr 28:9 – ARA).


“O SENHOR [Jeová] conhece os pensamentos do homem, que são vaidade” (Sl 94:11). “Porque, com fogo e com Sua espada, entrará o SENHOR [Jeová] em juízo com toda a carne... Porque conheço as suas obras e os seus pensamentos” (Is 66:16, 18).


“SENHOR [Jeová], Tu me sondaste e me conheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento” (Sl 139:1-2).


“Porém o SENHOR [Jeová] disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura... porque o SENHOR [Jeová] não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR [Jeová] olha para o coração” (1 Sm 16:7).


“Volve-Te, pois, para a oração de Teu servo e para a sua súplica, ó SENHOR [Jeová], meu Deus... porque só Tu, conheces o coração de todos os filhos dos homens” (1 Rs 8:28, 39).


“Jesus, porém conhecendo os seus pensamentos, respondeu e disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração?” (Lc 5:22).


“Mas Ele, conhecendo bem os seus pensamentos, e disse ao homem... Levanta-te” (Lc 6:8).


“Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. Mas Jesus, sabendo o que se lhes passava no coração, tomou uma criança, colocou-a junto a Si” (Lc 9:46-47 – ARA). “E outros, tentando-O, pediam-lhe um sinal do céu. Mas conhecendo Ele os seus pensamentos, disse-lhes... (Lc 11:16-17).


“Jesus viu Natanael vir ter com Ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. Disse-Lhe Natanael: De onde me conheces Tu? Jesus respondeu e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi Eu estando tu debaixo da figueira. Natanael respondeu e disse-Lhe: Rabi, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel” (Jo 1:47-49).


“E Jesus, conhecendo logo em Seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?” (Mc 2:8).


“Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia, e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque Ele bem sabia o que havia no homem” (Jo 2:24-25).


“E, orando, disseram: Tu, Senhor [Cristo], que conheces o coração de todos os homens, mostra qual destes dois tens escolhido” (At 1:24).


Pode alguém ler o paralelo acima e deixar de ver que o Jeová do Velho Testamento é o Jesus do Novo? Ora,

Jesus é Jeová

 

12. Jeová-Jesus Comanda os Elementos


Não só nosso Senhor era superior à doença, enfermidade e deformidade de todos os tipos, mas Ele Se mostrou repetidamente como no comando dos próprios elementos. Nisso Ele Se mostrou o Jeová do Velho Testamento. Apresentamos aqui um paralelo sobre este ponto:


“Ó SENHOR [Jeová], Deus dos Exércitos, quem é forte como Tu, SENHOR [Jeová]?... Tu dominas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam, Tu as fazes aquietar” (Sl 89:8-9).


“Mas o SENHOR [Jeová] nas alturas é mais poderoso do que o ruído das grandes águas e do que as grandes ondas do mar” (Sl 93:4).


“E subiam as ondas por cima do barco... E Ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. O vento se aquietou, e houve grande bonança” (Mc 4:37, 39).


“E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário. Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-Se Jesus para eles, caminhando por cima do mar” (Mt 14:24-25).


É possível que Jesus não seja Jeová? Não, pois

Jesus é Jeová

 

13. Jeová-Jesus Comanda as Criaturas


Não só Jeová-Jesus tinha controle completo sobre os elementos, mas também era o SENHOR (Jeová) do Salmo 104. Notemos o paralelo.


“Ó SENHOR [Jeová], quão variadas são as Tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a Terra das Tuas riquezas. Tal é este vasto e espaçoso mar, onde se movem seres inumeráveis, animais pequenos e grandes” (Sl 104:24-25).


“E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. E, respondendo Simão, disse-Lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a Tua palavra, lançarei a rede. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede” (Lc 5:4-6 – ACF).


Veja também o caso de Jonas.


“Deparou [Preparou – ACF], pois, o SENHOR [Jeová] um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe. E orou Jonas ao SENHOR [Jeová], seu Deus, das entranhas do peixe... Falou, pois o SENHOR [Jeová] ao peixe, e ele vomitou a Jonas na terra” (Jn 1:17; 2:1, 10).


“Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-Lhe: Não. E Ele lhes disse: Lançai a rede à direita do barco e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes” (Jo 21:5-6).


Aqui, anexamos uma nota escrita por alguém: “Em dias anteriores, o Deus de Israel havia ordenado às criaturas do grande abismo, e um ‘grande peixe’ estava preparado para engolir Jonas e dar-lhe um lugar de sepultamento por um tempo determinado. E assim, em Sua época, Jesus confirmou a Si mesmo como o Senhor da plenitude ‘deste vasto e espaçoso mar’, convocando uma hoste de ‘pequenos... animais’ para a rede de Pedro (Sl 104:25; Lc 5:4-6). ‘Tanto os animais pequenos como os grandes’, que encontram ali seu passatempo, assim, em dias anteriores e posteriores, reconheceram a palavra de Jeová-Jesus[8].


Quão precioso é este testemunho de que

Jesus é Jeová

 

14. Jeová-Jesus Perdoa Pecados


Uma das prerrogativas de Jeová é perdoar pecados; nosso Senhor assumiu essa prerrogativa em inúmeras ocasiões. Com isso, listamos alguns exemplos disso.


“Confessei-Te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR [Jeová] as minhas transgressões; e Tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Sl 32:5). “Assim diz o SENHOR [Jeová]... Eu, Eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de Mim e dos teus pecados Me não lembro” (Is 43:16, 25).


“O SENHOR [Jeová] é longânimo e grande em beneficência, que perdoa a iniquidade e a transgressão” (Nm 14:18).


“Se Tu, SENHOR [Jeová], observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? Mas contigo está o perdão, para que sejas temido” (Sl 130:3-4).


“E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados” (Mc 2:5).


“Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a Terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), Eu te digo: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa” (Lc 5:24).


“E disse a ela: Os teus pecados te são perdoados. E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?” (Lc 7:48-49).


Que questão solene seria para qualquer criatura assumir o direito de um Deus Santo, Santo e Santo para perdoar os pecados. Verdadeiramente

Jesus é Jeová

 

15. Jeová-Jesus, o Marido de Seu Povo


No Velho Testamento, Jeová repetidamente toma o lugar como o Marido de Seu povo Israel. Um relacionamento semelhante é indicado com referência a Cristo e Seu povo no Novo Testamento. Observe o seguinte:


“Porque o teu Criador é o teu Marido; SENHOR [Jeová] dos Exércitos é o Seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor” (Is 54:5).


“Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o SENHOR [Jeová]; porque Eu vos desposarei” (Jr 3:14).


“porquanto eles invalidaram o Meu concerto, apesar de Eu os haver desposado, diz o SENHOR [Jeová] (Jr 31:32).


“E acontecerá naquele dia, diz o SENHOR [Jeová], que Me chamarás: Meu Marido... E desposar-te-ei Comigo para sempre” (Os 2:16, 19).


“porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um Marido, a saber, a Cristo” (2 Co 11:2).


“E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta” (Mt 25:10).


“Aquele que tem a esposa é o Esposo; mas o amigo do Esposo... alegra-se muito com a voz do Esposo... É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:29-30).


“Regozijemo-nos, e alegremo-nos...porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou... Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (Ap 19:7, 9).


Se Israel é a noiva de Jeová no Velho Testamento, quão abençoada é a nossa porção por fazer parte da noiva celestial de nosso Jeová-Jesus!

 

16. Jeová-Jesus, Nossa Justiça


Outra identificação abençoada de Jesus com Jeová é encontrada no título: “Nossa Justiça”. Observe o seguinte:


“Eis que vêm dias, diz o SENHOR [Jeová], em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo Rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na Terra. Nos Seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o nome com que o nomearão: O SENHOR [JEOVÁ] JUSTIÇA NOSSA” (Jr 23:5-6).


“Mas vós sois d’Ele, em Jesus Cristo, o Qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça” (1 Co 1:30).


“Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10:4).


“Àquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós, para que nós nos tornássemos justiça de Deus n’Ele” (2 Co 5:21 – TB).


Sim, ninguém menos que Jesus é O SENHOR, NOSSA JUSTIÇA.

 

17. Jeová-Jesus, Salvação Pelo Seu Nome


Intimamente relacionado ao acima exposto está o fato de que a salvação, como resultado de invocar o nome do SENHOR (Jeová), é igualmente indicativo de Jeová no Velho Testamento como de Cristo no Novo. Observe o paralelo:


“E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no SENHOR [Jeová], vosso Deus...Eu sou o SENHOR [Jeová] vosso Deus, e ninguém mais... E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR [Jeová] será salvo [libertado – TB](Jl 2:23, 27, 32)[9].


“Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê...Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:4, 13).


Observe cuidadosamente que a passagem citada em Romanos 10:13 é uma citação direta da profecia de Joel no Velho Testamento. Alguém apropriadamente disse: “É como Jeová que Deus Se tornou o Salvador de Israel, e como Jeová Ele salva o mundo. E esta é a verdade incorporada no nome Jesus, que é, literalmente, Jeová-Salvador”[10].


Quão simples para a fé é a identidade de Jeová no Velho Testamento com Jesus no Novo.

 

18. Jeová-Jesus, o Juiz


Outro paralelo patente entre Jeová no Velho Testamento e Jesus no Novo está na questão solene do julgamento. Anexamos apenas alguns dos muitos paralelos.


“O Deus poderoso, o SENHOR [Jeová], falou... Virá o nosso Deus e não Se calará; adiante d’Ele um fogo irá consumindo, e haverá grande tormenta ao redor d’Ele. Do alto, chamará os céus e a Terra, para julgar o Seu povo... Pois Deus mesmo é o Juiz” (Sl 50:1-6).


“Eis que o SENHOR [Jeová] fez ouvir até às extremidades da Terra: Dizei à filha de Sião: Eis que a tua salvação vem; eis que com Ele vem o Seu galardão, e a Sua obra, diante d’Ele...Quem é Este que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas? Este que é glorioso em Sua vestidura, que marcha com a Sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar...[Eu] os pisei na Minha ira e os esmaguei no Meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a Minha vestidura. Porque o dia da vingança estava no Meu coração” (Is 62:11; 63:1, 3-4).


“Eis que vem o dia do SENHOR [Jeová], dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores. Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o Sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a Lua não fará resplandecer a sua luz. Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniquidade” (Is 13:9-11 – ARA).


“E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo... E deu-Lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem” (Jo 5:22, 27).


“A este [Jesus de Nazaré] ressuscitou Deus ao terceiro dia...E nos mandou pregar ao povo e testificar que Ele é o que por Deus foi constituído Juiz dos vivos e dos mortos” (At 10:40, 42). “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-Se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça... E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual Se chama é a Palavra de Deus... E na veste e na Sua coxa... tem escrito este nome: REIS DOS REIS, E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19:11, 13, 16).


“Quando Se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do Seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Ts 1:7-8).


“E, logo depois da aflição daqueles dias, o Sol escurecerá, e a Lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da Terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24:29-30).


Sim, se a linguagem significa alguma coisa, as palavras acima, inspiradoras de temor e reverência, mostram, sem sombra de dúvida, que

Jesus é Jeová

 

19. Jeová-Jesus, o Alfa e o Ômega


Como uma prova adicional e absoluta de que Jesus é Jeová, trazemos as duas porções bíblicas abaixo:


“Assim diz o SENHOR[Jeová], Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR [Jeová] dos Exércitos; Eu Sou o Primeiro, e Eu Sou o Último; e fora de Mim não há Deus” (Is 44:6).


“Dá-me ouvidos, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; Eu Sou o mesmo, Eu o Primeiro, Eu também o Último” (Is 48:12).


“E eis que cedo venho, e o Meu galardão está Comigo para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro...Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas nas igrejas” (Ap 22:12-13, 16).


Anexamos aqui um comentário de outro autor: “Aquele que anuncia que Ele está vindo em breve é agora manifestado, e manifestado como solene afirmação e certeza. Ele é Aquele que era antes que qualquer coisa tivesse sua existência, que permanecerá depois que todas as coisas criadas nesta cena tiverem passado, e que existe por todo o tempo e eternidade, o Alfa e o Ômega, o começo e o fim de toda a existência, o Eternamente Autoexistente, Aquele que compreende toda a existência em Si mesmo, pois é n’Ele que todos vivem, se movem e têm sua existência. Os dois últimos títulos são encontrados em Isaías: ‘Assim diz o SENHOR [Jeová], Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR [Jeová] dos Exércitos; Eu Sou o Primeiro, e Eu Sou o Último; e fora de Mim não há Deus’ (Is 44:6). Nenhum termo, portanto, poderia transmitir mais distintamente a verdade da Pessoa de nosso bendito Senhor ou afirmar mais claramente Sua verdadeira e apropriada Divindade. E o significado disso, vindo imediatamente após a promessa de Sua vinda, quando os olhos deles forem abertos, será imediatamente entendido pelo remanescente provado e perseguido dos últimos dias. Aprenderão com isso que o Messias, por cujo advento anseiam, é Jeová Eloim, seu Senhor e seu Deus.[11]


Vamos, então, nos curvar a esta preciosa verdade:

Jesus é Jeová

 

20. Jeová-Jesus É o Eu Sou


Agora chegamos à grande afirmação culminante de nosso Senhor Jesus de que Ele é o SENHOR (Jeová) do Velho Testamento. Quando Deus comissionou Moisés a ir ao Faraó para tratar com ele sobre sua permissão para o povo de Israel deixar o Egito, Moisés fez uma pergunta direta a Deus e recebeu uma resposta direta. Observemos a passagem: “E disse o SENHOR [Jeová]: Tenho visto atentamente a aflição do Meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor...Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios... Então, disse Moisés a Deus: Eis que quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o Seu nome? Que lhes direi?” (Êx 3:7-8, 13).


Vamos colocar a resposta de Deus à pergunta de Moisés ao lado de um desafio principal que foi colocado ao nosso Senhor Jesus, pelos fariseus, no Evangelho de João, capítulo 8. Citamos as duas passagens abaixo.


“E disse Deus [o SENHOR (Jeová); veja o versículo 7] a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14).


“Disseram-lhe, os judeus...Quem, pois, Te fazes ser? Respondeu Jesus... Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o Meu dia, viu-o e regozijou-se... Em verdade, em verdade Eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU. Então, pegaram em pedras para atirarem n’Ele” (Jo 8:52-59 – ARA).


“Jesus Cristo é o Mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13:8).


Sim, Jesus é Jeová, e Ele não hesitou em Se declarar o “EU SOU” de Êxodo 3:14. Observe uma declaração semelhante também em João 18:4-6, dizendo: “Jesus... disse-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno”. Disse-lhes Jesus: Sou Eu... Quando, pois, lhes disse: Sou Eu, recuaram e caíram por terra”.

 

21. Jeová-Jesus Aceita Adoração


Uma das provas mais notáveis de que nosso Senhor é Jeová está na questão de Ele aceitar repetidamente adoração. Observemos alguns desses exemplos e, ao fazê-lo, lembremo-nos da conhecida advertência solene a Israel em Êxodo 34:14 (ARA): “não adorarás outro deus; pois o nome do SENHOR [Jeová], é Zeloso; sim, Deus zeloso é Ele”.


Volte agora para Mateus 2:1-2: “E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está Aquele que é nascido Rei dos judeus? Porque vimos a Sua estrela no Oriente e viemos a adorá-Lo”.


Agora leia o versículo 11: “E, entrando na casa, acharam o Menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram; e, abrindo os seus tesouros, Lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra”.


Observe também os seguintes casos semelhantes: “E os que estavam no barco O adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!” (Mt 14:33 – ARA). Veja também Mateus 8:2; 9:18; 15:25.


“E, indo elas, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os Seus pés e O adoraram” (Mt 28:9). Veja também o versículo 17.


“E aconteceu que, abençoando-os Ele, Se apartou deles e foi elevado ao céu. E adorando-O eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém” (Lc 24:51-52).


“E ouvi a toda criatura que está no céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém! E os vinte e quatro anciãos prostraram-se e adoraram” (Ap 5:13-14).


“Vós Me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque Eu o Sou” (Jo 13:13).


Vamos observar cuidadosamente que em nenhum caso nosso Senhor recusou a adoração, mas Ele sabia muito bem que ninguém além de Deus (Jeová) tinha direito a essa honra. Em contraste com isso, notemos como decisiva e terminantemente outros, que foram ensinados por Deus, recusaram adoração. Em Atos 10, quando Pedro foi comissionado para ir a Cornélio e sua casa com o evangelho: “E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo e, prostrando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem” (vs. 25-26).


Quando Paulo e Barnabé visitaram Listra, Paulo curou o aleijado que nunca tinha andado. Imediatamente os pagãos concluíram que os deuses Júpiter (Barnabé) e Mercúrio (Paulo) desceram para visitá-los. Assim: “E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão, clamando e dizendo: Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a Terra, e o mar, e tudo quanto há neles” (At 14:13-15).


Até mesmo o apóstolo João, em sua visão apocalíptica de Apocalipse 19, é igualmente repreendido pelo mensageiro angélico por procurar prestar adoração a este último. “E eu lancei-me a seus pés para o adorar. mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus” (Ap 19:10).


Novamente em Apocalipse 22, o apóstolo João repete seu erro e é novamente repreendido: “E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal...Adora a Deus” (vs. 8-9).


Talvez a testemunha mais notável de que Cristo é digno de adoração seja encontrada em Hebreus 1:6, onde é o próprio Deus Quem diz: “E todos os anjos de Deus O adorem”.


Então, se Ele não é o Jeová do Velho Testamento, como devemos conciliar a proibição solene de Êxodo 34:14 (AIBB), “não adorarás a nenhum outro deus; pois o Senhor… é Deus zeloso”, com o mandamento de Deus de que todos os anjos O adorassem? A única conciliação lógica das duas passagens está no fato simples, mas abençoado, de que

Jesus é Jeová

 

22. Jeová-Jesus, o Traspassado


Quando nosso Senhor aparecer para a libertação de Israel no dia vindouro, lemos sobre Ele como o Jeová traspassado. Esta declaração é citada por João no Novo Testamento e aplicada ao nosso Senhor.


“Naquele dia, o SENHOR [Jeová] amparará... Jerusalém... e sobre a casa de Davi... derramarei... o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para Mim, a Quem traspassaram; e O prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por Ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc 12:8-10).[12]


“Contudo, um dos soldados Lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água... Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura... Verão Aquele que traspassaram” (Jo 19:34-37).


Não resta dúvida quanto à identificação:

Jesus é Jeová

 

23. Jeová-Jesus, Reconhecido como Deus


Como ponto alto de nossa meditação sobre a Pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, chamaríamos especial atenção para o fato de que Ele não hesitou em aceitar a aclamação de ser Deus. O seguinte paralelo sela irrevogavelmente que Jesus é Jeová.


“Vós sois Minhas testemunhas, diz o SENHOR [Jeová]; Eu Sou Deus” (Is 43:12).


“Depois, disse a Tomé...não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu e disse-Lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque Me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!” (Jo 20:27-29).


Oh, em vista da abundante prova na Palavra de Deus de que Jesus é Jeová, será que você está disposto a cair de joelhos diante d’Ele e repetir com um coração adorador,


“Senhor meu e Deus meu”?

“Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai” (1 Jo 2:23)!

Não há outro nome senão o Teu,

Jeová-Jesus! Nome divino;

Sobre o qual descansar pelos pecados perdoados,

Pela paz com Deus, pela esperança do céu.

Nome acima de todo nome,

Teu louvor encherá Teus átrios por dias intermináveis;

Jeová-Jesus! Nome divino,

Rocha da salvação — Tu és meu.

 

“Para mim, é tão claro quanto o Sol ao meio-dia que Cristo era o Jeová do Velho Testamento.” John Nelson Darby[13]

 

A editora exorta fortemente os Cristãos a meditar sobre as preciosas verdades aqui contidas. É uma resposta bíblica ao erro básico sobre o qual a heresia das chamadas “testemunhas de Jeová” é construída. A mesma heterodoxia ariana é inerente a todo ensino modernista que afeta a verdade da Divindade do Senhor Jesus.

 

NOTAS [1] N. do A.: T. W. Carron, Christian Testimony Through the Ages, G. Morrish, Londres, pág. 50. [2] N. do A.: Evangelical Quarterly, James Clark and Co. Ltd., Londres. Artigo do Prof. Dr. W. Childs Robinson, Columbia Theological Seminary, Decatur, Georgia, Vol. 5, págs. 275-282. [3] N. do A.: Isso é indicado apenas no Velho Testamento. [4] N. do A.: “Em Colossenses 1:15-17, a tradução das “testemunhas de Jeová” falsifica o que Paulo originalmente escreveu, elas declaram ‘O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as outras coisas que há nos céus e na terra... Todas as outras coisas foram criadas’ Aqui, até o versículo 17, a palavra ‘outras’ foi inserida injustificadamente quatro vezes. Não está presente no grego original e foi obviamente usado pelos tradutores para fazer a passagem se referir a Jesus como estando no mesmo nível das outras coisas criadas” (Bruce M. Metzer, “Jehovah’s Witnesses and Jesus Christ” Theology Today, April 1953, Princeton, New Jersey, pág. 76). [5] N. do T: Falácia significa erro, engano ou falsidade. Uma ideia errada que é transmitida como verdadeira, enganando outras pessoas, normalmente relacionada à falta de honestidade. [6] N. do A.: Para uma discussão mais completa da interpretação falaciosa de João 1:1, veja Jehovah of the Watchtower por Martin and Klann, Zondervan, Grand Rapids, Michigan, 1956, págs. 50-54. [7] N. do A.: Dr. W. Childs Robinson, “Jesus Christ Is Jehovah”, Evangelical Quarterly, Vol. 5, pág. 153. [8] N. do A.: J. G. Bellett, “The Son of God”, The Bible Truth Press, Nova York, pág. 25. [9] N. do A.: Veja Greek Septuagint Version, S. Bagster and Sons, Ltd., London, and James Pott and Co., New York. [10] N. do A.: Robert B. Girdlestone, Old Testament Synonyms, pág. 64. [11] N. do A.: Edward Dennett, The Visions of John in Patmos, Being Notes on the Apocalypse, G. Morrish, Londres, pág. 306. [12] Estamos cientes de que muitas traduções posteriores traduziram Zacarias 12:10: “E olharão para Ele a quem traspassaram”, mas acreditamos que isso seja um erro. Sobre este ponto, citamos o hábil expositor, William Kelly: “Não há nenhuma dúvida, de fato, que a leitura correta é (‘para Mim’), e não, (‘para Ele’)... Foi, de fato, originalmente nada além de uma correção de margem, devido ao desejo, em parte, de eliminar um testemunho tão forte da divindade ou título de Jeová do Senhor Jesus”; et. seq. págs. 422-424 (W. Kelly, An Exposition of the Gospel of John, F. E. Race, London, 1898). Veja também a nota adicional do autor sobre o mesmo ponto em suasLectures Introductory to the Study of the Minor Prophets, G. Morrish, Londres, págs. 483-484. Ver também Jamieson, Fausset and Brown’s Commentary on Old and New Testament. [13] J. N. Darby, Collected Writings of J. N. Darby, G. Morrish, London, Vol. 9, págs. 475-478.

 

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