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Palavras de Edificação 17

(Revista bimestral publicada originalmente em Setembro/Outubro1988)

 

ÍNDICE

 

"COM CRISTO,… É AINDA MUITO MELHOR"


No instante da morte, o espírito do crente sai do corpo para "estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp 1:23). Três coisas caracterizam o estado dos que dormem no Senhor:

  1. Há existência consciente;

  2. Há comunhão consciente, visto que ele está "com Cristo";

  3. Há bem-aventurança consciente porque está numa situação "muito melhor".

As Escrituras não assinalam nenhum intervalo, entre o momento da morte do corpo do crente, e, a presença do seu espírito com o Senhor.


 

O CORPO DE CRISTO NO SEPULCRO


Muitos têm perguntado: "Quanto tempo esteve Cristo no sepulcro?"


Para poder ter um melhor conhecimento dos fatos, há que ver como – desde o princípio da criação – Deus assinalou um dia como um período de 24 horas com a seguinte sequência: "E foi a tarde e a manhã o dia primeiro.…e foi a tarde e a manhã o dia segundo" (Gn 1:5-8). Até hoje em dia, os judeus contam os dias desta maneira, e não como nós neste hemisfério que usamos tempo romano, contando como um dia o período de 24 horas desde uma meia-noite até à meia-noite seguinte. Assim, o primeiro dia do mês, por exemplo, começa (segundo o seu método de contagem de tempo) quando o Sol se põe, enquanto que para nós começa à meia-noite, ou seja, seis horas depois. É muito importante tomar em conta essa diferença.

Notemos agora o seguinte: Jesus celebrou a Páscoa no "décimo quarto dia deste mês", o primeiro mês (Nisan) do ano judeu, "o sacrificará à tarde (entre as duas tardes – JND)" (Êx 12:2,6), ou seja, depois do Sol se pôr no final do dia 13 do mês, que naquele ano era quinta-feira. E a Páscoa foi celebrada no princípio de sexta-feira.

Nessa mesma sexta-feira, Cristo foi crucificado às nove da manhã (ou seja, “a hora terceira” – tempo judeu – Mc 15:25). Ele rendeu o Seu espírito às três da tarde (ou seja “perto da hora nona” – tempo judeu – Mt 27:46). Logo "José de Arimatéia", que pediu a Pilatos o corpo de Jesus, apenas teve tempo suficiente para tomá-Lo da cruz e sepultá-Lo no seu próprio "sepulcropor estar perto aquele sepulcro" (Mt 27:57-60; Jo 19:38-42), antes do pôr do Sol, no fim de sexta-feira, “décimo quarto dia”, de acordo com o que estava escrito em Deuteronômio 21:23: "O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia".


"E as mulheresseguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o Seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento" (Lc 23:55-56). Desta maneira, as mulheres, no fim da sexta-feira, chegaram e viram como o corpo do seu Grande Benfeitor foi colocado no sepulcro; e descansaram até ao primeiro dia da semana – o domingo.

O corpo de Jesus esteve no sepulcro uma parte de sexta-feira, todo o sábado, e uma parte do domingo. Disse Ele a Seus discípulos: "convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia (que era o domingo) ressuscitasse dos mortos" (Lc 24:46).


Para sabermos como os judeus denominavam os dias sucessivos, leiamos dois ou três versículos: "Disse Davi (hoje) a Jônatas: Eis que amanhã é a lua nova, em que costumo assentar-me com o rei para comer: deixa-me tu ir, porém, e esconder-me-ei no campo, até à terceira tarde" (1 Sm 20:5). "E se o sacrifício da sua oferta for voto, ou oferta voluntária, no dia em que oferecer o seu sacrifício se comerá, e o que dele ficar também se comerá no dia seguinte; e o que ainda ficar da carne do sacrifício ao terceiro dia será queimado no fogo" (Lv 7:16-17). "E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que estas coisas aconteceram" (Lc 24:21). "Cristoque ressuscitou ao terceiro dia" (1 Co 15:4).


O Senhor Jesus morreu na sexta-feira, pela tarde e foi sepultado (o primeiro dos três dias). Esteve no sepulcro todo o sábado (o segundo dos três dias). Ressuscitou logo na manhã de domingo (o terceiro dos três dias).


Alguns não aceitam este fato, porque tomam literalmente o dito de Jesus: "assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da Terra" (Mt 12:40). Mas os judeus não usavam a expressão literalmente. Para um judeu, uma parte de um dia de 24 horas era contada como um dia inteiro. Paulo disse aos anciãos de Éfeso: "durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós" (At 20:31). Mas isso não aconteceu literalmente.


Para terminar, leiamos o seguinte: "E, vinda já a tarde (sexta-feira), …tomando o corpo, envolveu-O num fino e limpo lençol, e O pôs no seu sepulcro novo, …e no dia seguinte (sábado), …reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos. Dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda pois que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia, não se dê o caso que os Seus discípulos vão de noite, e O furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos" (Mt 27:57-64). Nesta mesma passagem encontramos o uso de ambas as expressões, "três dias" e "até o terceiro dia". Cristo morreu na sexta-feira (o primeiro dia). No dia seguinte, sábado (o segundo), os judeus pediram a guarda de soldados romanos "até o terceiro dia" (o domingo). Os soldados fizeram a guarda por uma noite apenas. Mesmo assim, ela foi interrompida abruptamente, porque Deus enviou um majestoso anjo cujo aspecto aterrorizou os soldados. Cristo já havia ressuscitado e a pedra removida da porta revelou um sepulcro vazio!

(J.H.Smith)

 

Pensamento:

Se pudéssemos explicar um milagre, este deixaria de ser milagre. É a obra visível do Deus invisível.


 

CONFIRMADOS NA PRESENTE VERDADE

(continuação do número 14)


A Santificação

A santificação precede a justificação; mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados” (1 Co 6:11).


Um crente é um vaso santificado, apartado para Deus de uma maneira absoluta e perfeita: "Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez" (Hb 10:10).


Esta é continuamente a nossa posição diante de Deus como o fruto da obra de Cristo na cruz. Esta é a "santificação quanto à sua posição" e nunca varia.


"Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração" (1 Pe 3:15 – ARA). Isto significa tê-Lo diante de nós, excluindo tudo e todos, de modo que O reconhecemos por tudo o que Ele é, e pelo que nos tem manifestado. "Ao Senhor dos Exércitos, a Ele santificai: e seja Ele o vosso temor e seja Ele o vosso assombro" (Is 8:13). Todo o crente tem assim "santificação posicional".


A Santificação Progressiva

A primeira Epístola aos Tessalonicenses dá-lhe expressão: "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis, para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5:23). Em Hebreus 12:14 diz igualmente: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor".

Não buscamos a santidade para a obter (pois já a possuímos), mas porque temos um "novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade" (Ef 4:24).

  • É o caráter da nova vida, que nos exorta a evoluirmos espiritualmente;

  • Cristo na glória é a medida e a sua expressão;

  • É pela fé, pois tem Jesus como objetivo;

  • O poder para andar em santidade é o Espírito Santo.

Desfrutamos do fato de sermos "santificados em Cristo Jesus" (1 Co 1:2), se tão somente andarmos na verdade.


Queira o precioso amor de Cristo constranger, o nosso coração, a andar no caminho de obediência à Sua Palavra, e numa santa separação de "toda a aparência do mal" (1 Ts 5:22).

 

Pensamento:

É impossível cumprir a obra de Deus estando numa situação de violar a Sua Palavra.


 

SOBRE A PRIMEIRA EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS

(continuação do número anterior)

"E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e Este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus" (vs.1-5).


Os gregos de outrora – cujo idioma demonstra, que tinham uma mentalidade inteligente e avançada – gabavam-se da sua sabedoria, e deleitavam-se na eloquência dos seus oradores. Não houve povo mais destacado do que eles, em expressar oralmente os seus pensamentos e idéias. Desta maneira, formaram escolas de filosofia, como, por exemplo, a dos "epicureus e estóicos" (At 17:18). E orgulhavam-se da sua filosofia.


A filosofia é o inútil esforço humano intelectual, para procurar saber as coisas de Deus; e, relacioná-las entre Ele e o homem, um esforço completamente vão, porque, só Deus pode revelar a Si mesmo, e dar a conhecer os Seus pensamentos e propósitos. "Porventura alcançarás os caminhos de Deus ou chegarás à perfeição do Todo-poderoso?" (Jó 11:7) Jamais!


Assim, o apóstolo Paulo não se dirigiu a eles com altivez de palavra, ou sabedoria humana, Ele não quis e nem pôde anunciar o testamento de Cristo – Aquele Homem humilde que viveu na Terra – dessa maneira. Para vergonha dos gregos (e dos coríntios em particular), Paulo se propôs a não saber nada entre eles, senão Cristo, e do modo mais humilhante: crucificado. A sua aparência pessoal concordava com a sua mensagem: exteriormente esteve entre eles em fraqueza ("presença do corpofraca") disseram os seus opositores (2 Co 10:10); interiormente sentia muito temor e tremor, não pelo seu bem-estar pessoal, mas por não querer falhar ao apresentar a verdade acerca de Cristo aos coríntios.


Que grande diferença existente entre as "palavras persuasivas de sabedoria humana" e uma mensagem "em demonstração do Espírito e de poder"! Procuremos andar no Espírito e pregar uma mensagem simples e direta, mais do que dez mil palavras persuasivas. Uma fé fundada na "sabedoria dos homens" é como uma casa edificada 'sobre a areia'. Mas uma fé fundada…"no poder de Deus" ficará firme.


"Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não porém a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo que se aniquilam; mas falamos a sabedoria de Deus oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória" (vs.6-8).


Acerca desta passagem, citamos o seguinte comentário: "Sem dúvida, que quando a alma está ensinada e confirmada na doutrina da salvação em Cristo, existe a sabedoria que o apóstolo falou; não a sabedoria deste século, tampouco a dos príncipes deste século, que parecem com ela; mas a sabedoria de Deus em mistério, um conselho secreto de Deus (revelado agora pelo Espírito), predeterminado segundo o Seu firme propósito para nossa glória antes que o mundo existisse – um conselho que nenhum dos príncipes deste século ainda conhecem, apesar de toda a sua sabedoria humana. Se O tivessem conhecido, não teriam crucificado Aquele em cuja Pessoa tudo haveria de ser levado a cabo".

(J.N.Darby)


Firmemo-nos, irmãos, nesta maravilha da graça soberana de Deus: nós, pecadores, perdoados e justificados pelo nosso Deus, somos beneficiados pelo propósito sublime de Deus de nos unir a Cristo, nosso Senhor e Cabeça, o Único digno de toda a glória; sem dúvida, tudo foi decretado "para nossa glória", glória com Ele! Que maravilha!


"Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam" (v.9).


Muitos citam ou lêem somente este versículo, e não o citam ou lêem em contexto com o versículo seguinte; assim, concluem que as coisas que Deus preparou para aqueles que O amam, não são compreensíveis nesta vida; que teremos que esperar a sua realização no céu, com Cristo. Mas o contexto próximo determina o contrário: "Mas Deus no-las revelou pelo Seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus" (v.10). Deus quis, nesta dispensação da Sua graça, revelar coisas antes ocultas; e fê-lo pelos apóstolos, de modo que eles, inspirados pelo Espírito Santo, no-las comunicaram.


"Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus" (v.11). Enquanto um homem não comunica, por escrito, por palavra, ou por sinais, o que está pensando, nada ou ninguém, a não ser o seu próprio espírito sabe o que está em oculto. É igualmente correto que ninguém conhece as coisas de Deus, a não ser o Espírito de Deus. Mas, como poderíamos nós, pobres seres humanos, conhecer os pensamentos do Ser Divino e inescrutável? Bem, a resposta é que nós, os salvos, os crentes no Senhor Jesus, "não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus" (v.12). Em certo sentido, isto refere-se aos apóstolos, mas há algo semelhante escrito em 1 João 2:27: "E a unção, que vós recebestes d'Ele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a Sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim n'Ele permanecereis". A unção é a do Espírito Santo.


"As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais" (v.13). A última frase pode traduzir-se: "comunicando o espiritual por meio de espiritual" (JND). O que é espiritual não se pode expor por meio de palavras doutas de "sabedoria humana". É impossível. A comunicação das coisas de Deus faz-se pelo Espírito Santo que habita no crente, e nunca no inconvertido, por mais sábio que seja nas coisas humanas.


"Ora o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (v.14). O homem natural não é "participante da natureza divina" (2 Pe 1:4), e portanto não tem capacidade alguma para entender o espiritual. O único fato que ele pode, e deve ter em mente, é que é um pecador perdido, que Deus o ama, que Cristo morreu por ele e ressuscitou dos mortos. E, é o Espírito Santo, que lhe faz entender isso: "Ele (o Espírito Santo), …convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo" (Jo 16:8). É por esta razão que as coisas de Deus, que são para o conhecimento próprio de Seus filhos, não podem ser compreendidas pelo descrente.


"Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-Lo? Mas nós temos a mente de Cristo" (vs.15-16). Pelo poder do Espírito Santo, que habita em cada crente, este – se não está contristando o Espírito – tem capacidade de julgar todas as coisas, tem discernimento espiritual. Ninguém o pode julgar, porque não compreende os motivos que o animam. O andar do espiritual é incompreensível para o homem natural; para ele, é uma loucura o seu proceder ou mesmo o seu falar. Logo o apóstolo citou de Isaías 40:13: "Quem guiou o Espírito do Senhor? E que conselheiro o ensinou?" A inteligência de Jeová é suprema e infinita; para que buscar a sabedoria humana? Mas "a mente de Cristo" é a que – pela graça de Deus – caracteriza o crente, porque tem o Espírito de Deus. Quão bendito é o Cristão! Quão grato deve estar ao Pai e ao Filho! Este é O que revelou a verdade, comunicou a verdade e dá capacidade de receber a verdade na alma.


 

CONTRASTES ENTRE ISRAEL E A IGREJA

(continuação do número anterior)


A Espada e a Guerra

Cristãos bem instruídos na Palavra de Deus, sabem que há uma diferença enorme entre a chamada terrena do israelita, e a chamada celestial do Cristão; e, igualmente entre a guerra própria ao israelita e a que convém ao Cristão.


"O israelita foi o ministro do governo justo de Deus na Terra; o Cristão é o expoente da graça de Deus para todo o mundo".


Para estabelecer Seus direitos na Terra, Jeová ordenou aos israelitas que tomassem as suas espadas e aniquilassem os cananeus na Palestina, grandemente idólatras e moralmente corruptos, cuja maldade havia atingido o auge (Dt 20:1-4). O próprio Jeová era o seu cabo-de-guerra (Js 5:13-15). O "Príncipe do exército", Jeová, "se pôs diante dele… tinha na mão uma espada".


Mas, como entrou Jesus no mundo, qual expoente ímpar da graça de Deus? Com a espada do mundo contra Si, e submetendo-Se a ela: Herodes procurou matá-Lo quando era Criança. Pilatos O entregou à morte quando Adulto.


E que ensinamento nos deu o Senhor Jesus? No que diz respeito às nossas relações com os homens: "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra" (Mt 5:39).


E, contrastando com o mandamento dado aos israelitas, qual é a grande comissão dada aos Cristãos? "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura" (Mc 16:15). "Ide por todo o mundo", não somente à terra de Canaã; "pregai o evangelho", ou seja, as boas novas e não fazer guerra; ide "a toda a criatura" e não somente a um povo.


A chamada do Cristão é celestial: "participantes da vocação celestial" (Hb 3:1). A sua guerra não é terrena, mas espiritual: "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Ef 6:12). O diabo (Satanás) é o "príncipe das potestades do ar", e esses principados, etc., são o seu reino. É contra eles que temos que lutar. E com que espada? Com a de aço? Não! A do Espírito: "Tomaia espada do Espírito, que é a Palavra de Deus" (Ef 6:17).

 

Pensamento:

Precisamos, não somente da Palavra de Deus, mas também do Espírito de Deus para a entendermos corretamente.

 

Pensamento:

O segredo do gozo verdadeiro é este: que Cristo tenha o primeiro lugar em nosso coração.


 

SOBRE O EVANGELHO DE MATEUS

(continuação do número anterior)


"E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão. E odiados de todos sereis por causa do Meu nome: mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem" (vs.21-23).

Em 1 João 3:15 lemos que: "Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida". Nestas passagens vemos que o ódio no coração do homem religioso, sem Cristo, converte-se num ato de homicídio, o que pode acontecer independentemente do grau de parentesco. Satanás combate, constantemente, o testemunho do Senhor e incita até mesmo os seres mais queridos, segundo a carne, a perseguir as testemunhas fiéis de Deus.

Neste discurso, Jesus falou, não só para instruir os Seus apóstolos de então, mas também para deixar instruções para as Suas testemunhas fiéis do futuro, quando em Israel elas serão perseguidas nos dias que precederão, imediatamente, a vinda do "Filho do Homem", para estabelecer o Seu Reino em Justiça.

"A vinda do Senhor" para arrebatar a Sua Igreja redimida terminará esta "dispensação da graça de Deus" (1 Ts 4:16-18; Ef 3:2). Depois o Senhor renovará os Seus pactos com o povo da Terra, em particular com os judeus. Enviará testemunhas que pregarão "o evangelho do reino" (Mt 24:14), aos judeus e a todo o mundo. Serão perseguidos até morrer, mas "aquele que perseverar até ao fim será salvo". Esta profecia do Senhor, mal interpretada por muitos, não se refere a nós, os Cristãos, nesta dispensação da graça de Deus, mas àquelas testemunhas que virão e terão que suportar as perseguições para poder entrar no reino terreno. Estarão salvos para desfrutar do reino prometido do Filho do Homem, Jesus, aqui na Terra. Mas, se morrerem, não se perderão. Não! Terão "uma melhor ressurreição" (Hb 11:35).

"Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor" (vs.24-25). O nosso bendito Senhor foi perseguido e admoesta-nos de que não podemos esperar melhor trato do mundo do que o que Ele mesmo recebeu. "E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições" (2 Tm 3:12).

"Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos? Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se" (vs.25-26). O termo "Belzebu", "príncipe dos demônios" (Mt 12:24), foi tomado como palavra depreciativa. Mas ao crente não importa do que os seus inimigos lhe chamem, porque nem o que dizem nem o que fazem permanecerá encoberto ou oculto.

"O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados. E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes Aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo" (vs.27-28). A mensagem do Senhor era urgente. E Paulo escreveu a Timóteo: "pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo" (2 Tm 4:2). E não há que temer a morte, pois Cristo usurpou o seu aguilhão na cruz: a morte é serva do Senhor, para levar de imediato o crente à Sua presença: "e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor" (2 Co 5:8).

"Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais pois: mais valeis vós do que muitos passarinhos” (vs.29-31).

Um "ceitil" naquele tempo era uma moeda de pouco valor. Que fato admirável de que o grande Deus Criador, o Pai de tudo, vê cair até mesmo um passarinho praticamente sem valor! Quanto mais atento estará ao bem-estar dos Seus “filhospor Jesus Cristo" (Ef 1:5), constatado pelo fato, ainda mais assombroso, de que Ele tem todos os nossos cabelos contados!


"Portanto, qualquer que Me confessar diante dos homens, Eu o confessarei diante de Meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que Me negar diante dos homens, Eu o negarei também diante de Meu Pai, que está nos céus" (vs.32-33). E, Paulo escreve a Timóteo: "Palavra fiel é esta: que, se morrermos com Ele, também com Ele viveremos. Se sofrermos, também com Ele reinaremos; se O negarmos, também Ele nos negará. Se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-Se a Si mesmo" (2 Tm 2:11-13). Firme-se na graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que confessa um pobre pecador diante de Seu Pai, pecador esse salvo pela Sua graça, que Lhe reconheceu valor para O confessar diante dos homens.

"Não cuideis que vim trazer a paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada; Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra a sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os inimigos do homem serão os seus familiares" (vs.34-36). Cristo será, no Milênio, o "Príncipe da Paz" (Is 9:6).

Agora mesmo nos dá uma paz perfeita. Mas, ao entrar no mundo como Testemunha fiel de Deus, Cristo encontrou o mundo contra Si, porque, moralmente falando, Ele era a luz, mas "os homens amaram mais as trevas do que a luz" (Jo 3:19). Por esta razão, os servos de Cristo encontrarão muita oposição, até mesmo no ambiente do seu próprio lar: filho contra pai, filha contra mãe, nora contra sogra.

Mas o que o Filho de Deus demanda é supremo. Assim, Ele afirma: "Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim não é digno de Mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após Mim, não é digno de Mim" (vs.37-38). Somente o Criador tem o direito de reclamar o maior afeto do coração do homem. Temos assim nesta afirmação de Jesus uma prova da Sua Deidade. E não é suficiente amá-Lo mais que a outro ser; há que tomar a cruz e seguir após Ele, para ser digno d'Ele.

"Quem achar a sua vida perde-la-á; e quem perder a sua vida por amor de Mim acha-la-á" (v.39). O Deus Eterno avalia a vida à luz da Eternidade: aquele que tem por lema: "Comamos e bebamos, que amanhã morreremos" (1 Co 15:32), ou seja, o que vive para tudo quanto possa adquirir ou desfrutar para si no decurso da sua vida aqui, perde-la-á; já recebeu a sua recompensa, e no mundo vindouro nada mais terá. Ao contrário, o que se nega a si mesmo, por amor a Cristo, e tem por lema: "Para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Fp 1:21), encontrará a vida.


"Quem vos recebe, a Mim Me recebe; e quem Me recebe a Mim, recebe Aquele que Me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo em qualidade de justo, receberá galardão de justo. E qualquer que tiver dado só que seja um copo d'água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão" (vs.40-42). Em primeiro lugar o Senhor deu a saber aos Seus discípulos que seriam rejeitados, tal como Ele foi; mas terminou o Seu discurso dando-lhes a saber que se alguns cressem na mensagem do reino dos céus, e, recebendo um apóstolo, estavam recebendo o próprio Senhor. Disse, igualmente, que qualquer que recebesse um profeta (ou seja, um servo do Senhor), em nome de profeta, teria a mesma recompensa. E, qualquer que desse um copo d'água fria a um dos mensageiros do Senhor, por muito humilde que fosse, não perderia a sua recompensa, pois, pelo fato de se compadecer de um servo o Senhor sedento, era como se estivesse fazendo-o a Cristo.

 

Pensamento:

Breve vem o dia em que teremos que dar contas da maneira como empregamos tudo o que o Senhor nos confiou.


 

O LEITOR PERGUNTA


Pergunta:

Um leitor escreveu-nos: "Há uma seita… que – escandalizando a muitos – diz que somente um pequeno grupo de 144.000 indivíduos receberá a salvação… Supostamente, apóiam a sua teoria no capítulo 7 de Apocalipse e também no capítulo 14:1-5. Agradecer-lhe-ei muito se me der ajuda bíblica para refutar estas doutrinas".


Resposta:

O capítulo 7:4-8 de Apocalipse fala de "cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel". Tem relação com uma obra futura de Deus entre as tribos de Israel, depois que Deus, concluir a obra no presente "dia da salvação" (2 Co 6:2). Hoje, Deus está visitando "os gentios, para tomar deles um povo para o Seu nome" (At 15:14). Após a Sua ressurreição o Senhor Jesus disse: "pregai o evangelho a toda a criatura", não somente aos judeus (da tribo de Judá); "E em Seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém" (Mc 16:15; Lc 24:47). O Senhor iniciou com os judeus, os mais culpados, mas eles rejeitaram o seu Messias, e posteriormente o evangelho da graça de Deus pregado pelos Seus apóstolos a todo o mundo, chegando ao auge a sua culpabilidade. Por essa razão, Deus mandou destruir esses homicidas. Tito, o general romano, assolou Jerusalém, e os sobreviventes dos Judeus foram todos levados cativos. Assim, quase todos os crentes no Senhor Jesus, daquela data até hoje, são gentios.


Mas esse erro das assim chamadas "testemunhas de Jeová" (não são testemunhas de Deus, mas do diabo (Satanás), que odeia o Filho de Deus), é de pouca monta em comparação com a sua doutrina, a mais diabólica de todas: eles negam firmemente a sublime verdade de que Cristo é DEUS. O ponto principal do seu falso sistema é que Cristo não é o Criador, mas apenas uma criatura, talvez a mais destacada, mas não O reconhecem como divino. Por essa razão, se alguma “testemunha” vier ter convosco, "não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas" (2 Jo 10).

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (Jo 1:1). As "testemunhas" dizem que "o Verbo era um Deus". Mentirosos! Enganadores! Os gregos não tinham o artigo indefinido "um" no seu vocabulário, e sabemos que os livros do Novo Testamento foram originalmente escritos na língua grega.

"E o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós" (Jo 1:14). O Filho de Deus fez-Se carne, mas já era Deus antes que nascesse como homem da virgem Maria. "E agora glorifica-Me Tu, ó Pai, junto de Ti mesmo, com aquela glória que tinha Contigo antes que o mundo existisse" (Jo 17:5). "Tomédisse-Lhe: Senhor Meu e Deus Meu! Disse-lhe Jesus: Porque Me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram" (Jo 20:28-29).

J.H.Smith

 

Pensamento:

Se esperarmos no Senhor, todas as dificuldades no entendimento das Escrituras servirão de entradas à luz e à bênção.


 

A INSTITUIÇÃO DO MATRIMÔNIO

(continuação do número anterior)

Outros Problemas

Ao considerar que, devemos proteger os nossos filhos, da filosofia mundana, que os animaria a tornarem-se grandes no mundo, que aborreceu e continua de costas voltadas para nosso Senhor; convém que os aconselhemos e ajudemos a escolher uma ocupação apropriada para o seu sustento. É um passo muito importante, que necessita de sabedoria e direção divinas, mediante muita oração. Assim, ocupam papel muito importante a experiência e o discernimento dos pais em encaminhar os filhos na direção correta. Há muitas ocupações que não convêm a Cristãos, e resultam em dano espiritual a eles. Há que admoestar os filhos e filhas para que não empreendam tais carreiras. Existem outras que poderão ser satisfatórias em si mesmas, mas não estão em concordância com o temperamento e gosto do jovem. É um disparate procurar fazer de um jovem, que não tem aptidão para os números, um contabilista, ou um homem de negócios de outro cuja vocação é a agricultura. Há pessoas que podem trabalhar bem com as mãos, e nunca poderiam ter êxito noutra coisa qualquer. Nada há de desonroso no trabalho manual. Alguns têm muitos problemas na sua vida por haverem escolhido uma profissão para a qual não estavam capacitados.


É bom quando um crente, pode encontrar, o meio de ganhar o seu pão quotidiano, numa ocupação em que pode manter a sua comunhão com Deus. E seja essa ocupação qual for – negócios, profissão ou trabalho manual – deve ser unicamente um meio de ganhar a vida enquanto estamos neste mundo; o nosso principal interesse deve ser o de fazer tudo para glória de Deus.

Há um princípio enganador que não raras vezes influi no coração de pais crentes, que é o de buscar grandes coisas para os seus filhos. Frequentemente, eles mesmos estão satisfeitos por viverem o seu dia-a-dia com os seus poucos pertences, mas procuram com grandes sacrifícios ajudar os seus filhos a atingirem altos níveis. O profeta Jeremias foi instruído a falar a Baruque desta maneira: "E procuras tu grandezas? Não as busques" (Jr 45:5). Perguntemos a nós mesmos: "Buscaremos grandezas para nossos filhos? Não as busquemos", mas, melhor que isso, procuremos que eles vivam neste mundo em piedade e contentamento, honrando a Deus e glorificando a Cristo. Um querido pai Cristão impeliu os filhos a alcançarem ótimas profissões, mas mais tarde viu, para tristeza sua, que isso redundou em grande perda e prejuízo espiritual, e ouviu mesmo um filho lamentar-se, dizendo: "Desejava mais estar varrendo as ruas da cidade".

"Ló" talvez desejasse para seus filhos as vantagens oferecidas em Sodoma, mas isso concorreria para a sua destruição. Quantos pais levaram os seus filhos para o mundo, e quando se deram conta do que sucedeu (pois por vezes esses passos errados são quase imperceptíveis de início), procurando livrá-los, chegaram à conclusão de que já era tarde para isso. Ló, e sua família, viviam em Sodoma. Ali ele perdeu alguns de seus filhos, e aquelas que foram salvas "como que pelo fogo" foram uma vergonha e uma desonra para ele. Oh! Que os pais Cristãos se dêem conta do perigo que no mundo para seus filhos, e tenham todo o cuidado em os proteger e instruir sobre a maneira como devem viver.


Outro problema que frequentemente se pode encontrar na idade escolar é se devem unir, ou não, com organizações onde crentes e descrentes se reúnem para um propósito comum, ou então obedecer ao mandamento do Senhor: "não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis (os descrentes)" (2 Co 6:14). Esta admoestação dirige-se a todo o Cristão; e engloba todas as fases da vida. Frequentemente, se faz muita pressão às crianças na escola para que se agreguem a alguma organização, ou clube, e logo os pais são instados para que consintam nisso. Citamos o conselho de um servo do Senhor dado a um jovem crente. Disse-lhe: "Vou dar-lhe um conselho que o livrará de muitos dissabores, se o seguir: Nunca se una a coisa alguma"! Este é um conselho sábio.(i)

O mundo diz: "A união faz a força" e é pelas associações e organizações que o mundo funciona; mas o Cristão, que obedece à Palavra de Deus, repudiará toda e qualquer união com os incrédulos para qualquer propósito, mesmo propósitos louváveis, tais como a filantropia ou a religião. A fidelidade nesta separação poderá custar um pouco, mas Aquele que os chama a estarem separados, também diz: "e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Paidiz o Senhor Todo-Poderoso" (2 Co 6:17-18). Por outras palavras, O que nos exorta: "Apartai-vos", promete: "Eu serei para vós Pai” e cuidarei de vós; e recordai que o posso fazer, pois sou o “Deus Todo-Poderoso"."É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem" (Sl 118:8). É melhor ter a aprovação do Senhor que a ajuda e o favor do mundo.

Nos dias de Josué, os israelitas estavam em grande perigo de servir aos ídolos dos pagãos; assim como hoje em dia, os Cristãos são tentados a servir ao mundo e aos seus objetivos. Mas Josué resumiu a questão em poucas palavras e colocou-as diante deles de uma maneira muito direta. Colocou Jeová, Deus de Israel de um lado, e todos os ídolos do outro lado, e disse aos israelitas: "Escolhei hoje a quem sirvais". Eles iam servir a Deus e aos ídolos. O próprio Senhor afirmou: "Nenhum servo pode servir dois senhores" (Lc 16:13). Que existam mais homens de fé como Josué, que possam dizer por si mesmos e por suas famílias: "Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24:15). Queira o Senhor conceder-nos a todos este propósito de coração e, por outro lado, um sentimento que reconheça a nossa própria debilidade, de tal maneira que possamos depender d'Ele, nós e as nossas famílias, para obter a Sua ajuda, a fim de "andar de tal maneira que agrademos a Deus".

Queira o Senhor que este pequeno tratado seja uma bênção para muitos queridos jovens Cristãos, a fim de que sejam alicerçados e fortalecidos no caminho de Deus no meio de um mundo cheio de maldade, e que tudo possa redundar para louvor e glória d'Aquele que “Se deu a Si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai, ao qual glória para todo o sempre. Amém" (Gl 1:4-5).

Paul Wilson


 

i (Nota do redator: O Cristão está unido a Cristo pelo Espírito Santo, e, pelo mesmo Espírito, a todos os demais crentes (1 Co 6:17; Rm 12:5 ; 1 Co 12:27). A Igreja é o Seu corpo (Ef 1:23 ; Cl 1:18). Na esfera humana natural, a família é a unidade formada por Deus. Na esfera espiritual, a Igreja é a unidade formada pelo Espírito de Deus. Se os crentes estivessem conscientes de que pertencem, todos, a uma unidade divina e perfeita criada por Deus, não formariam organizações religiosas independentes umas das outras, mas reconheceriam que Deus criou um organismo vivo e perfeito: a Igreja íntegra unida a Cristo, a sua Cabeça e Senhor).


 

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